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  • A mudança na Medicina

    16/07/2013

    Quando a 20 de julho de 1969 os astronautas americanos, chefiados por Neil Armstrong, desceram no mar da Tranqüilidade, no planeta Lua, o chefe da expedição, pronunciou a frase que entrou para a historia universal: “Este é um pequeno passo para o homem e um passo gigantesco para a humanidade.”


    A partir da excelsa aventura, que beneficiou a sabedoria humana e às causas sumas da ciência, deve-se à conquista lunar, da caneta esferográfica à Medicina Nuclear, e a sofisticada tecnologia para a segurança do diagnóstico.


    É estranho um professor universitário entender que “os médicos estão viciados na tecnologia.” Estamos no século XXI e o que é oferecido, em assistência médica a um enfermo abonado, o mesmo merece o carente, pois todos são iguais perante a Lei. Vai longe a época dos exames pela ponta dos dedos prescientes ou com base na experiência. Com os aportes oferecidos pelos princípios científicos, a vida se prolonga...


    Causou-me surpresa ler na relação do programa “Mais Médicos” a inclusão do município de Solânea. Tentei saber o que acontecera com sua Policlínica, criada pelo Prefeito, médico-cirurgião Francisco de Assis de Melo, do quadro da FSESP que, depois de um estágio profissional aplaudido em Juazeiro (BA), em Guarabira, Areia e Solânea (sua terra natal) pretendeu tira-la do atraso e candidatou-se a Prefeito. Vitorioso, não esperava encontrar em seu caminho não uma pedra, mas um rochedo, a serviço da corrupção...


    Lutando, restaurou os PSFs, implantouo NASF e a Gestão Plena da Saúde. Criou o SAMU avançado, e uma Policlínica com 10 médicos especializados. Com recursos próprios adquiriu uma ambulância. Reformou e ampliou o CEO e introduziu 3 consultórios odontológicos. Reorganizou o Centro de Saúde “Djair da Silva Pinto.” Instalou o setor de Fisioterapia com equipamentos adequados. Aparelhou a Secretaria de Saúde, com vários computadores, e iniciou a construção da USF. Os munícipes e circunvizinhos, se abstiveram de buscar o socorro para a saúde, na capital ou em Campina Grande. Sua aceitação crescia para a reeleição!


    Se mais não fez, credita-se a amortização das contas do ex-Prefeito que, após 8 anos de governo, não deixou uma obra para ser citada, senão o desvio de verbas federais. O doutor Chiquinho encerrou sua gestão com probidade e trabalho. Saiu pobre, pois, médicos-funcionários ou de consultório, só tem o indispensável para viver. São os sacerdotes do bem comum, merecem respeito e acatamento e não perseguição política por via de uma Justiça bipolar. Foi punido por ter rejeitado a perversão. Quem perdeu foi o povo. Ele voltou para onde nunca deveria ter saído – o exercício da medicina, sua vocação
     


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