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  • Vácuo de liderança

    13/09/2015

     Foi o tema da palestra do Ministro Joaquim Barbosa, no encontro de ontem com os paraibanos no Hotel Tambaú. Ante a taxa de inscrição muito alta, em uma fase de perspectiva de inflação elevada, privei-me de ouvir do corajoso jurista, sua palavra autorizada e sapiente, sobre o momento atual do Brasil. Faltam líderes ao pais, dai a sentença vigorosa e incontestável - A politica vive "VACUO DE LIDERANÇA".

    Na redemocratização de 1945, logo após a entrevista de José Américo a Carlos Lacerda, juntou-se a ele os que se decidiram em favor da mudança do governo. Eis os que o se agregaram para as conversações que dariam rumo ao ideal de vermos nosso pais retornar ao regime democrático: Prado Keller, Hermes Lima, Virgilio e Afonso Arinos de Mello Franco, Juracy Magalhães, Carlos de Lima Cavalcante, Lindolfo Collor, Arnon de Mello, José Lins do Rego e outros.

    Os Jornalistas Ascendino Leite, Carlos Lacerda, Victor do Espirito Santo e a juiza Maria Rita Soares de Andrade, tão participativa quanto os homens, Eram tantos, em poucos dias e o número foi aumentando que tiveram de alugar uma casa para os encontros. Em 1984, eleito Tancredo Neves por eleição indireta, faleceu antes da posse. O movimento de reintegração do regime democrático continuou e, em 1985, o maior destaque para seu êxito deve-se à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e à classe estudantil (os caras pintadas) ao movimento feminino e a massa humana, independente de partidos, embora o PT e o PCB estivessem criados e em ação.
    No momento presente não tem um nome que agregue seguidores. Políticos estão sendo investigados ou a espera. O Presidente (honorifico) do PT que foi a esperança do Brasil, no combate a corrupção, bandeira que lhe deu a vitória em 2002. sua fortuna está sob suspeita!...Portanto, os políticos se retraem de assumir o comando do movimento de moralização do pais. Quem talvez pudesse assumir o comando não se manifesta, como Joaquim Barbosa!... Provavelmente o povo ,como em 1985,, a CNBB e as crenças que tem origem no Cristianismo assumam o movimento, porque entre os políticos não há esperança. 


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