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  • O andar da carruagem

    02/09/2015

     Sem me filiar a partido politico, minha alma e coração foram do PSD e por extensão do MDB e PMDB. Depois que conheci Ulisses Guimarães e ouvi dele sua história, em uma fase de exceção da vida brasileira, minha devoção à Sociedade pessedistas solidificou-se.


    Fiz minha formação profissional, no Poder Legislativo e recordo a seriedade e o amor que os membros das Associações votavam às suas Legendas. Vi deputado chorar na tribuna, quando, força estranha, o obrigou a abjurar sua Agremiação. Resistiam a fugir dos deveres estatutários e honravam fidelidade às rubricas. A constância da lealdade, hoje, é voto vencido. Sem deixar o Partido, um prócer vota ostensivamente no adversário, em desrespeito ao Estatuto e a Lei da Fidelidade Partidária e continua na sigla. Fortificado, levará seu partido ao contumaz opositor!...

    Registrei, uma vez, a deserção do Regulamento. Como eu era jovem e de mente arejada, guardei a cena e os comentários sobre a licença concedida ao governador José Américo para assumir o MVOP, em 1953. A adversária UDN acolitada (na surdina) por alguns do PSD que desejavam a ascensão, desde que o Vice formava a chapa majoritária, optava pela renuncia do ocupante do cargo.

    O líder da UDN posicionou-se pela licença, desde que a abdicação era letra morta no script oficial. Em subsídio ao esboçado, rebateu o raciocínio contrário de um deputado da zona do Brejo. Oriundo de uma “região que desconhecia a seca, não podia avaliar o que era a fome, a mão estendida pedindo pão e o deputado sertanejo sem meios de atendê-la. O governador, no Ministério de Viação. iria acudir o Nordeste e em especial a Paraíba.”, disse o deputado Isaias Silva.

    E o fado se confirmou, pois todos os municípios foram, igualmente atendidos. Aos vigários das Freguesias coube as Presidências das Comissões Mistas de Socorro, às vitimas do estio prolongado.


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