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  • Memória de João Pessoa

    07/08/2015

     Dos 30 Chefes de Estado que teve a Paraiba, a partir da morte do Presidente João Pessoa, contando com GOVERNADORES, VICES e INTERVENTORES, apenas 6 (até esta data) compareceram às homenagens ao pé do monumento, ao paraibano sacrificado em 26.07.1930.

    Minhas anotações podem ser falhas, mas se tiver de ser reparada, não será significativo o número para mais. A ausência da autoridade maior do Estado, às celebrações, não é desapreço à memória do falecido, mas medo do povo... No governo de José Américo o dia do luto era também de rememoração aos feitos do ex-Presidente (1928/30)..

    O fiel amigo de João Pessoa, o "Tenente da Gelada" era o 1º a chegar, de branco, gravata e lenço vermelhos e só se ausentava de sua sentinela, quando o logradouro ficava vazio, a altas horas da noite. Essa vigilia ele confessou a José Américo que fez por 3 dias, na Catedral Metropolitana, enquanto o corpo aguardava o navio para o embarque no Porto de Cabedelo, com destino ao Rio de Janeiro.

    O orador oficial, escolhido, por José Américo, por fidelidade ao grande chefe de Estado, era o deputado Antonio Nominando (senior) que emocionava a multidão (tantos eram) com sua emotiva oração.

    Em minhas notas o ultimo governante a prestigiar as solenidades em praça pública, fora Ernani Sátyro. Quebrando a ausência de algumas décadas, o governador em exercicio desembargador Marcos Cavalcanti compareceu ao evento religioso e o cívico e no uso da palavra afirmou que a designação - PALACIO DA REDENÇÃO, permanecerá como foi inaugurado pelo Interventor ANTENOR NAVARRO. O batismo atendeu ao desejo da professora Julia de Miranda Henriques, muito antes do luto legado à Paraiba e ao Brasil. Essa era a noticia que eu gostaria de dar aos que defendem a continuidade do nome original.


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