Página inicial


  • 1º Grupamento de Engenharia

    04/05/2015

     O 1º Grupamento de Engenharia celebrou há alguns dias os 60 anos de residência em João Pessoa, porém nenhuma referência a quem lhe permitiu a situação. Até o final da 2ª guerra 1939/45 funcionava num galpão na Av. Epitácio Pessoa, o 8º RAM. Era um batalhão de tração animal, que patrulhava as ruas da cidade, em cavalos de raça, com vistas à segurança dos moradores.

    Com sua transferência, para o sul do país, instalou-se em sua antiga dependência o 1º Grupamento de Engenharia do Nordeste. O Presidente da República João Café Filho, tratava de transferi-lo para Natal, uma forma de valorizar seu estado natal, o RN.

    O governador da Paraíba – José Américo de Almeida – havia iniciado a permanência do 1º Grupamento em João Pessoa, com a desapropriação do terreno, com preço justo, pago à vista, em favor do agrupamento militar e em reconhecimento pela ajuda que dera a seu governo na seca de 1952. Uma mensagem foi enviada ao Poder Legislativo, que tramitou na Comissão de Constituição e Justiça, com parecer favorável de todos os membros.

    Em 1955 o Chefe de Estado sacramentou o sonho dos paraibanos, em especial do Sertão, Cariri e Curimatau, useiros dos benefícios em serviços públicos, que os batalhões doaram às zonas conflagradas. Em reconhecimento pela atitude governamental, no século passado fora José Américo homenageado com um monumento no jardim da Organização militar, que ainda é venerado pelas chefias que por lá passaram. Não teve seu nome como o patrono da Instituição em face de uma lei em vigor que designava um militar da terra como o homenageado. 
    Enquanto vivo José Américo, estivemos em várias ocasiões, a convite, do Comando Militar, em solenidades do 1º Grupamento, em rememoração e eventos do passado ou do presente. Em 1964, com honra para mim, Secretariei, por determinação do governador Pedro Gondim, e do major Raimundo Saraiva do 1º Grupamento, a Comissão das Enchentes, que funcionou no Palácio da Redenção, quando a fúria das águas de maio, quase arrasa o território da Paraíba.


    Voltar