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  • A esquerda que não queremos

    19/08/2017

     Quem quiser que diga não. Todos nós que militamos nas décadas de 1970/1980...conhecemos e convivemos com centenas de companheiras/os combativas/os, que ainda hoje estão na luta e conservam na consciência a relação de respeito, de solidariedade, de companheirismo. Outros foram ao longo do tempo se promovendo, como carrapatos, sugando a última gota de sangue até serem desmascarados.

    Mesmo aquelas/os que por razões outras se afastaram e contribuem menos, o meu respeito. Diferentes de Marina, Marta Suplicy, Luíza Helena, Cristovam Buarque, Cartaxo (prefeito de João Pessoa) ...que vivem para destruir o PT, e deixaram vários tentáculos. Diferente de milhares de militantes que lavaram as mãos na reeleição de Dilma, e na luta pela anulação do golpe no Supremo.

    Hoje você se filiar ao PT é mais fácil que comprar um picolé no fiteiro. Os critérios são frouxos. Inexiste uma formação política séria...A esquerda brasileira, e todos nós, às vezes, tentamos esconder, relevar, botar debaixo do tapete o autoritarismo, a relação da chibata e da exclusão, que infelizmente impregnou vários grupos que atuam nas Universidades, Instituições..., com poder de mando e desmando.

    Quem quiser que diga não, e tanto eu como você sabemos de várias/os que se comportam de forma deplorável, vestidos de fantasias da esquerda, e internamente do coração a mente, dos pés à cabeça, perseguem sistematicamente companheiras/os de esquerda, por não concordarem em vários aspectos do que seria uma gestão democrática em contraposição a gestão das amiguinhas/os no esconder das práticas autoritárias, no festival de gratificações, participação em projetos, que aumentam a estrutura da bolsa.

     Praticam assédio moral, implantam redes de fuxico para minar a liderança social que várias/os professoras/os têm na sala de aula, pelo conhecimento, pela competência visível por todos. Esse tipo que veste a camisa da esquerda e tem um comportamento mais refinado que a direita não merece o menor respeito. Eu nunca, em momento algum da minha vida, tangendo um cururu de dentro de casa, com o cabo de vassoura me comportei assim.

    Fui professor concursado da Universidade (UESPI), presidente da Associação Docente em um dos períodos mais críticos da luta, recusei a reeleição, e ainda mantenho a consciência tranquila, sem os pacotes de dinheiro a mais, pela distribuição das benesses comum em grupos de esquerda genérica que ainda perduram nas Universidades e Instituição. Chega de calar, chega de conivência.


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