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  • Quebra, quebra guabiraba, quero ver quebrar...

    09/09/2016

    O governador Antônio Carlos Magalhães, o vulgo Malvadeza, pai do golpista Magalhães que é prefeito de Salvador, esfaqueado uma vez por uma mulher, e não sabemos até hoje o motivo, foi inaugurar um viaduto em Salvador na década de 70. Palco montado, show de Raimundo Sodré. Lá pelas tantas o cantor empolgado liberta a letra, quebra, quebra guabiraba, quero ver quebrar...em plena ditadura militar e baiana o povo entendeu: quebrou tudo e escorraçou o governador truculento.

    Dizem que foi uma das primeiras reações que assustou Malvadez, perito em tiro de inquietação. Ligou uma vez para um desafeto deputado, o filho e a mulher em viagem pelo interior da Bahia, sem comunicação. Disse na ligação para o deputado, sua família acaba de morrer em um acidente grave. Imagine a aflição do pai sem poder se comunicar, sem saber o local do acidente, horas de terror até descobrir que estavam vivos. Mandou matar um espancador da filha.

    Eles são assim, a prepotência e os crimes é como tomar um sorvete, e os golpistas com o controle absoluto dos aparelhos repressivos do Estado, agora com o golpe dado no Senado, legitimado pelo STF, STJ, PF, Ministério público...todos parceiros diretos ou indiretamente do Golpe. Temer não tem caráter e nem cerimônia vai reprimir com unhas e dentes, mesmo odiado pela população como traidor e que vai vender o país a preço de banana, o diálogo para eles é na ponta do fuzil, gás lacrimogênio e spray de pimenta. É simples assim.

    Não devemos nos contrapor ao Estado de Terror com ódio. A raiva nos tira, debilita, confunde a nossa capacidade de pensar na organização das ações que serão determinantes, e que a partir de agora devem nortear o combate ao Usurpador. 


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