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  • Os ladrões de faisão e a justiça brasileira

    30/04/2015

     Por Renato Uchôa ( Educador )
    O ladrão de galinha na época, que só degustavam os ricos. Com pirão da parida, mesmo que o filho não fosse... A pinta no olho, cor dos olhos e da pele, fio do cabelo, era o exame de DNA. O cassetete de borracha fazia a festa nas delegacias no Brasil. Linha nylon no armador arrancava os gritos de terror. Banhava a cidade inteira com o barulho. A violência é uma característica fundamental que permeia os interrogatórios. Não obstante a evolução da Lei na proteção ao acusado..., quando rico. Cabeça pelada, exposição da presa ao delírio do povo. À presunção da inocência, presume-se depois da condenação. O juiz faz sua parte, a mídia abastece a tela de sangue, suor e lágrimas. Foi e ainda é assim. A produção do cenário do crime, a criação das provas, os acusados, acusadores se confundem na elucidação do verdadeiro crime. Ou da farsa encomendada. A mídia venal escolhe as tomadas. Existem todos os tipos de ladrões na história do Brasil. A questão fundamental é que alguns jamais serão condenados, e quando... Rolam pra frente. Em sendo donos da justiça e do tempo, prescrever no tempo. Os atores do segundo filme, às vezes, são os mesmo no papel. Faz pouco tempo, o doleiro Alberto Youssef, centro avante do PSDB e associados no polimento do dinheiro sujo, deu um balão bem dado. No agora juiz Moro, no caso Banestado. A bagatela de R$ 150 bilhões na estrada aberta, engarrafada de ladrões, corruptos, traficantes, que mandam pra rua milhares de mamulengos pedir a volta da ditadura militar, o Impeachment de Dilma. A Era de Ouro dos Ladrões de faisão, com as privatizações e compra da reeleição. Outros surtos de furtos. No tempo do pavão genérico FHC. Justiça selada no curral das elites. Youssef aproveitou a oportunidade e dizimou, esquartejou a concorrência: entregou os outros doleiros, e por operar nos crimes para o PSDB, foram arranhando alguns deles. Para melhorar o roteiro. Acordo feito, concorrência destruída, solto pelo acordo, mãos à obra. Novamente no papel, com alguns coadjuvantes delegados federais e procuradores que detestam a cor vermelha. Nenhum impedimento a uma Equipe radicalmente contra o PT. O juiz Moro, que tem uma ojeriza quando o delator fala um nome do PSDB, é o ator principal na quebra da legalidade constitucional, na institucionalização da tortura psicológica nas prisões, aos presos com privação da liberdade sem pena. Antes da pena. Ao doleiro Youssef, nenhum laboratório foi necessário para atuar na Operação Lava Jato. Vai se consolidando nos corações e mentes de grande parte da população brasileira. Algumas verdades. A imprensa, por morar em um dos esgotos mais fétido do planeta, desesperadamente tenta esconder. O Juiz Moro, em outro caso também tenebroso (Banestado), lá no reinado de Beto Richa, faz um novo acordo de Delação Premiada Excludente. E vai livrando, pela exclusão, vários parceiros do crime à época. Na quase totalidade, soltos para continuar os crimes, e agora ajudar no esfacelamento do país, na derrubada planejada de Dilma. Pelos amigos que formam a quadrilha do PSDB, DEM, PP e outros bichos e aves. Protegidos por ele, escandalosamente blindados. O alvo do juiz é o PT. É fato, o Brasil começa a conhecer que ele não atua de acordo com a Lei. Em sendo assim, é  o principal suspeito de mais um crime contra a Constituição. A defesa da presunção de inocência (abolida por Moro) é dever de todos nós preocupados com a legalidade. A única exceção, não pode ser aplicada, é no caso do silêncio do STJ, STF, da Direção Nacional do PT, do obtuso Ministro da Justiça, da OAB...São culpados pela omissão, por assistirem de camarote a instalação do caos institucional no país.  Por um juiz de beiço de estrada, da República Corrupta do Paraná. 


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