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  • O PT, Lula e Bonaparte

    03/03/2014

     Desde que o homem reuniu-se em sociedade e definiu regras de parentesco e de propriedade de bens materiais e até imateriais, o poder tem sido exercido no modo: manda um, ou mandam todos. Assim na monarquia, quando somente um reina e transmite o poder aos seus descendentes na linha de sucessão; ou na república onde a variabilidade do com-portamento leva a associação de pessoas e interesses, criação adrede de sindicatos, es-miuçados na interpretação e conceituação oportunista, de pretensos direitos de grupos, e chegam ao governo. 
    O nosso amado Brasil, revelando a coerência histórica dos fatos no seu encadeamento, teve monarcas e presidentes, falando politicamente na origem e constituição do governo: império e república. Não falo de Aristóteles nem de Montesquieu. Mas da curiosidade e filo-sofice puramente humanas, que transformaram habilmente generalizações em parti-cularizações e vice-versa, numa babel de modos e conceitos definitivos explicando o poder e o governo. Tentam transmudar, como em Portugal “a desventura em cantos”.
    Advertia-me um amigo, crítico do modelo de governo estabelecido no nosso país, o “petismo”, que reputo impenitente, porque se esgota em especulações que nada mais são do que lucubrações sacanas, diria melhor patifes. Refugindo sempre, o Partido dos Trabalhadores despreza aquela classificação dual, e condecorando a profundidade de especulações e razões que levaram à criação da propalada “Bolsa Quenga” em preceito legal, encanta-se em varas desancadoras e mensuradoras. Por que não? Cria o terceiro modelo como outros que estão dando certo e julgam definitivos. Esgota-se como tal, isto sim. A não ser que pretenda reviver o modelo napoleônico do reles transformado em nobre: Lula transformado em Imperador. Aconteceu na França com Napoleão Bonaparte. E governou Europa, Ásia e África. O governo petista será maior, eles apregoam: global. Por que não com Lula e Dilma?
    Falava o amigo acima referido, cuja identidade não revelo, que chegaremos à reserva de cotas em concursos públicos e todos os modos de serviços, atendimentos e empregos para black blocs, etc. Por que não? Constituem um grupo de pessoas. Essa questão de “petismo” vem da formação da consciência (conferir Vicentinho e Ronaldo Caiado), agredida e premiada ao longo da existência da humanidade. No fim tornam-se iguais: relapsos, contumazes. Vejam que o jubilado e conspícuo senador Christovam Buarque, apresentou projeto de emenda constitucional estabelecendo a obrigação do Estado em assegurar a todos os cidadãos o direito à felicidade. Qual? Como? E em sessão recente do senado, opôs-se a criminalização da bagunça e violência nas manifestações de rua, porque os jovens poderiam se sentir tolhidos no direito de participar. Por aí se vê. Por aí vai.


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