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Ricardo Coutinho, o farsante
06/02/2020
Considero o governador Ricardo Coutinho uma grande fraude na militância político-partidária e na vida pública paraibana. Falta-lhe ética – atributo primordial da pessoa, que deve determinar e presidir a vida do cidadão. Ele constitui uma ameaça ao projeto democrático, que inspira o empenho da massa na busca de um modelo social justo. A honra, o bem e o mal não existem para Ricardo. A sua conduta caracterizada pela imposição e arbítrio de sua vontade deixam bem claro.
Desafio Ricardo a mostrar “folha corrida criminal” dos chefes e chefetes que formaram as suas coligações partidárias. Aí retirarei as minhas afirmações. Ele não tem coragem para tanto. Os corruptos sempre sustentaram a sua candidatura. Hoje ele se apresenta como líder e comandante da infame bandidagem que ameaça a Paraíba. Paga com o dinheiro público, portanto rouba do povo, para falarem bem dele, dizerem que ele é diferente. Não é diferente coisa nenhuma. É igual a muitos e pior do que todos.
A importância do problema consiste no que Ricardo foi, é e no que representa como ocupante de cargos públicos, como detentor de mandato eletivo. Fala-se e todos sabem de cidadãos humildes, de funcionários modestos afastados do seu gabinete, colocados injustamente sob suspeição. De lágrimas derramadas por pessoas humildes. Ele mudou de partido político para não debater teses – queria impor unilateralmente a sua opinião. Incensado por bajuladores abandonou as idéias socialistas de sua juventude. A História e a Psicologia como ciências humanas, de Nero a Hitler e Fujimori explicam personalidades assim, de intenções sinistras.
OPORTUNISMO E DISSIMULAÇÃO
Ricardo ligou-se com idéias preconcebidas e subalternas, aos movimentos de caráter humanístico que se infiltram no ambiente das lutas sociais contemporâneas, desvirtuando-lhes os objetivos. Consi-dera-os simples massa de manobra. Os artistas, ambientalistas e aficionados que o digam.
Aí está Ricardo, “Asa de Corvo... asa de mau agouro... pele de Rinoceronte” de que falou o poeta Augusto dos Anjos. Conquistou mandato eletivo, mas sem programa partidário, indiferente aos princípios éticos que se impõem no relacionamento pessoal ou funcional com os que o cercam. Uma excrescência jurídico-democrática, como se vê.
Continuo na minha luta em defesa da ética e da democracia traídas por Ricardo. Adolf Hitler também se dizia amante do seu povo e do seu país. Mas torturava, exterminava grupos humanos e sociais (judeus, ciganos, esquerdistas, homossexuais, deficientes físicos). Levou o mundo à guerra mais cruel da história. Confiram, ele é o retrato de Ricardo. Sugiro e indico a programação da “TV Escola” principalmente, na exibição de documentários que tratam dos crimes praticados pelo nazismo. Ali está a crônica ricardiana.
Adverti Ricardo que ele poderia, como de fato o faz, controlar a mídia do jabá – a que se vende – mas não calaria a boca do cidadão independente que utiliza a liberdade da internet para denunciar os escândalos das suas gangs, que operaram a “Coligação Cano de Esgoto” como escoadouro dos detritos morais da vida pública paraibana. Ai estão os blogueiros para desmascará-lo como o fazem todos os dias. Vejam no meu blog Prosa Caótica – UOL eilzomatos.zip.net, e eilzopb.blogspot.com. Essa onda de processar judicialmente os jornalistas, é apenas uma simulação, ele bem o sabe, não o isentará de responsabilidade nos crimes por ele cometidos. E tem aquela afirmação que se pode enganar alguns ou muitos por algum tempo, mas é impossível enganar todos o tempo todo.
É um fato reconhecido historicamente a presença de intelectuais, de operadores da mídia que se colocam à serviço dos tiranos. Eles virão em ataques violentos ao meu nome, em defesa de Ricardo, pagos com dinheiro do orçamento público desviado de sua destinação social. Defender-me-ei. Falarei a língua do povo – a da verdade. Que venham.
Fazenda Lagoa de Baixo, sertão do Peixe/Piranhas, setembro de 2011.;
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