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  • Malha Ferroviária

    09/09/2016

    Considero urgente e de interesse público, o restabelecimento da malha ferroviária que ligava Sousa e a Paraíba ao resto do país. Falo como sousense, que durante muitos anos utilizou os trens de passageiros e também os trens de carga, que transportavam mercadorias integrando os produtores, industriais, comerciantes e consumidores locais, regionais. Marcava o nosso desenvolvimento. Levo este assunto pedindo e esperando o apoio de todos, dado o grande interesse econômico e social que lhe reconhecemos.
    Sousa, a nossa querida cidade, era ligada a João Pessoa, Fortaleza, Recife, Mossoró especialmente, e ao restante do país por comboios regulares, servidas por agentes e funcionários, operadores do sistema com Estações, Armazéns, Oficinas, escritórios para burocratas. Um verdadeiro mundo administrativo, profissional, comercial e formador de técnicos que sustentava a atividade.
    Afirmo sem receio de contestação: a conhecida gang do transporte rodoviário de alta lucratividade para os seus agentes, articulada na alta administração pública, minou a resistência, subornou, eliminou o serviço ferroviário, serviço este considerado essencial, que existe em todos países desenvolvidos e em desenvolvimento no mundo, indispensável para o progresso das nações. Aí está a malha rodoviária brasileira de altíssimo custo financeiro, levando às alturas o chamado “custo Brasil”, com problema de operacionalidade pelos acidentes e desgaste natural que a torna problemática.
    Faço, por fim, referência ao romantismo social das lembranças, referindo quatro nomes representativos entre milhares, que viveram em nossa Sousa, aqui constituíram famílias deixando filhos e parentes que conhecemos, e, estejam onde estiverem hoje, nasceram no seio do empreendimento público que implantou a malha ferroviária que chegou a Sousa. Cito José Bringel, Pedro Brasil, Joaquim Pinto, Sabas Coelho, representando todos.
    Serei contestado com relatórios e avaliações especiosas, falsas sobre a realidade econômica e dos transportes no país. Eles têm os seus agentes. Mas foram denunciados pelo nobre e honrado senador Roberto Requião, do Estado do Paraná – o único entre os governadores no Brasil que se recusou a privatizar (vender a preço de banana) o Porto de Paranaguá entre os melhores do mundo em eficiência, de baixo custo, a companhia distribuidora de energia elétrica, que fornece a mais barata do país, com os menores reajustes, o banco estadual, proibiu os famosos pedágios. Ele se juntará aos sousenses, aos políticos paraibanos que nos apoiarem, tenho certeza.


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