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  • O pouco e o muito. A mulher é bicho fraco

    25/10/2015

     Afinal, quanto a obrigações, ao cumprimento de deveres e realização de objetivos, e de saber em que mundo vivemos, que vida desfrutamos, qual a certeza do que sentimos e sabemos, esta é a questão que define a conduta das pessoas – a ética e pouco a ciência. As regras estão acima da minha compreensão. Sou sertanejo e bastam-me sinais − inverno, seca. E a coerência de tais prolegômenos, nos encaminha para o terreno da filosofia, da religião, porque somente o dogma antepara a incompreensão, como expressão da consciência que define o comportamento individual e coletivo também. Encruzilhadas. Embaraço.
    Aqui estamos e assim vivemos – uma continuação da Babel bíblica representada em panóplias cavaleirosas desde o combate aos sarracenos - os sanguinários soldados de Saladino. O Livro Sagrado é a revelação da palavra de Deus, a linha incontestável da história reconhecida na antropologia e sociologia dos leigos. Como duvidar? 
    Exemplifico, com a minha dificuldade para avaliar o tamanho do nosso planeta no universo, e o espaço-distancia da circunvizinhança, do lugar onde moro, relacionados com o meu dia a dia: o passar das horas, o sair de casa para os compromissos corriqueiros. Cansa vencer a distância em meia hora de caminhada, atravessar ruas, dobrar esquinas, superar obstáculos, palmilhar veredas, e distâncias medidas em horas e milênios, anos luz, em metros e quilômetros.
    O que surpreende mesmo é a inteligência. O descobrir, ver e saber.
    Mas Jesus sentenciou e advertiu: “A casa do meu pai tem muitas moradas”, inspirando a seita humílima do espiritismo kardecista. Enfim, todos nos encontramos no destino comum de filhos de Deus, realizando os Seus desígnios até hoje insondáveis e obscuros. Pelo menos para mim.
    A mídia, entretanto, nos oferece uma espantosa soma de informações que, diríamos, ultrapassa até aqueles números astronômicos inacessíveis à compreensão de pessoas quiçá bem informadas, que frequentaram escola. Aí nascem as dúvidas e a estupefação. Pensemos numa unidade, um número qualquer seguido de 29 zeros: 00000000000000000000000000000. Não sei a palavra para nomear tal expressão aritmética: quinqui, septi, noni, tricenti... “lhões”, mas é um dado para constatação de volumes, distancias no universo, que só poderão ser visualisadas e entendidas multidisciplinarmente, com este método.
    Melhor a clareza das parábolas dos evangelhos. Deixada de lado a física, avaliando o nosso desempenho pessoal, gastamos caminhando cansativamente uma hora para percorrermos 20 km na cidade ou na zona rural; carros, trens e aviões limitam-se de 500 até 5000 km por hora. E tem o clima quente e gelado, com os seres orgânicos e inorgânicos que mostram a sua paisagem, o choque dos elementos. O que fazer? O PT emborcou o Brasil em plenárias, levantando um braço com a mão estendida horizontalmente com os dedos unidos, e verticalmente futucando com os dedos rijos a palma da outra. Pedia silêncio e tempo para falar. Seguia o modal do procedimento. Aplausos. Deu no que deu.
    Mulher é bicho fraco. Não na balada, somente, mas na política principalmente. Se entrega e é movida pela paixão. Caminhamos na beira de um precipício que ameaça engolir o Estado brasileiro. Tivemos a Madame Curie, é verdade, mas trabalhando no laboratório do marido. Estamos às vésperas de uma catástrofe. Numa rememoração histórica da política − a que manda e decide democraticamente com a representação social −, vê-se que as categorias profissionais presentes no executivo, legislativo e judiciário, juntas construíram o precipício. As mulheres chegaram e tudo desandou. Mulher é para o braço do moinho e a mão de pilão, e muito carinho e consideração. Roupas decentes, joias, perfumes.
    Nada de patrão e de empregado, no confronto natural, mas de grupos sociais organizados que se articulam e o resultado geral da política pública nacional é um verdadeiro saco de gatos. 
    Misógino eu? Não aconteceu, mesmo passados tantos anos. Comportamento Gay não é doença. Não se trata de um mal hereditário, tampouco transmitido pelo contato. É fruto da educação doméstica, familiar. Menino que varre casa, lava pratos, espana móveis vigia o fogão etc, se comportará como mulher; menina que joga pião, pelada, encareta e segura boi brabo na corda, etc, vira sapatão. Depois vem o exagero sem-vergonha dos dois lados.
    Por hoje é só


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