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Freud é uma fraude
14/06/2015
Solha é um polígrafo, consagrado pela sua multifacetada obra e atividades intelectuais. Admiro-o no romantismo de sua aventura do espírito iluminado.
Valores.
Como os cavaleiros andantes, noite à dentro velando as suas armas, para o duro combate pelo mundo a fora em nome do rei, da justiça, da amada, ele entregou-se a essa jornada. Nada mais bonito.
Encontramos nos textos analíticos, críticos, comparativos sobre o fazer intelectual, a explicação de estilos ou escolas que se entremostram na sua tentativa de refletir tais conceitos, fruídos em repetitivos saraus com bebidinhas, docinhos e salgadinhos, cochichos e gritinhos. Aí está a verdade ou a moldura da arte? O principal ou o assessorial?
Nada de humor. Nos salões cortesãos e nos terreiros esquecidos o encontramos também. Mas no falar ordinário, digo que a fidelidade às artes é a sua praia. Tinha entretanto - o que lamento -, nessa ordem de ideias, de terminar em Paulo Coelho - um revel da composição literária, premiado pelas academias de todos os países, em todos os quadrantes do globo.
Mérito de sua obra ou obra de Deus?
Nada de admirar. Ex-devoto de São Thiago de Compostela ele não acredita mais no milagre da fé, mas do dinheiro. Sou mais Raul Seixas, de quem ele herdou a obra e não revela os ganhos.
Ninguém explica cientificamente o “inconsciente” e poucos percebem o porquê dos saraus. O fundamento da verdade reside no comportamento das pessoas, cujas leis determinantes são comprovadas e conhecidas. A elaboração de teorias fundadas em hipóteses, é pessoal, sugere atividade intelectual misteriosa, insinua que alguém dispõe de conhecimentos que não estão ao alcance de todos. É uma falácia. Não foi assim que o homem chegou à Lua e às fibras óticas.
Termino com a pertinente indagação que ele me fez, no limite extremo da tolerância em face dos meus comentários:
Quid est veritas? Quid?
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