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  • Dilma, Lula, o Mensalão do PT e a Petrobrás

    24/12/2014

     Em razão do desespero provocado pela corrupção que domina o governo do país, o povão criou uma frase: “se roubarem um pão ou um avião o PT está no meio.” Por sua vez, um eminente causídico num papo entre juristas soltou esta: “no Brasil não se coloca um paralelepípedo no calçamento sem pagar ou receber comissão.” Todos sabem que é verdade. Ele queria acabar com a falsa moral da presidente Dilma, Lula e apaniguados. Não absolvo os que os antecederam. Vejamos: 1) MENSALÃO, assim foi batizado pela mídia, o vultoso desvio de dinheiro público pelo governo do PT, para subornar parlamentares de outros partidos e controlar as decisões do Congresso Nacional. Hoje réus condenados, os indiciados cumprem pena de prisão. Aguarda-se a devolução do produto do roubo. 2) CPI DA PETROBRÁS investiga no Congresso Nacional o escândalo da corrupção que grassa na Petrobrás. A Polícia Federal e o Ministério Público, na chamada “Operação Lava-jato”, identificaram empresas privadas e dirigentes da estatal, em conluio criminoso, que fraudaram obras de construção civis e técnicas, operacionais, comerciais, alcançando o prejuízo da nossa petroleira alguns bilhões de dólares. Denunciados pelo MP, presos, agora réus, resta a perplexidade nacional, e a desconfiança de que tudo pode “virar pizza”, isto é, dar em nada, em face de declarações da presidenta, que, como sempre argumenta, exige provas. Ora, é desdenhar do sistema legal, do poder judiciário. Provar mais o quê? O Procurador Geral da República exigiu a demissão de todos. Mas Dilma o contradiz: “A Graças é ética. Não a demitirei, ela permanecerá na Petrobrás.” Coço a cabeça, fogem as ideias. O povo ficará lambendo a rapadura da bolsa escola, família, etc. Esta briga é de cachorro grande, de bilhões. Os acontecimentos indicam outra forma de entendimento dos fatos da sociedade. Reconhecer, provar é ver com os olhos e pegar com a mão. A propósito, argumentava um rábula sousense no tribunal do júri para os jurados perplexos: “dicere e non probare non dicere,” nesta língua esquisita. Chego a uma conclusão, algo insólita, sobre a sociedade dos homens, fruto da elucubração machadiana, firmada no “humanitismo”. Pois o argumento do jurista prático sousense, exclui petistas e agregados dilmeanos, lulistas da área da criminalidade. Enterraram o defunto Celso Daniel? Caso encerrado era preciso ver e pegar com a mão. Nada de corrupção petista. Quanto a mim, paraibano da galera do bar “A Portuguesa”, no Recife, na pauta do Jornal do Comércio e Diário de Pernambuco, que abrigava literatos e políticos em busca de notoriedade, e servia “caninha com frutas da estação”, criação de Virginius da Gama e Melo, resta-me reconhecer ainda com o insosso Nelson Rodrigues que “a vida é o que ela é”. Maquiada, perfumada, mesa farta, Dilma anunciou para comensais e para o mundo: “A Graça é ética. Conheço a Graça. Ela permanecerá na Petrobras.” Deprimente. Por sua vez Lula berrava no passado: “Não sei de nada.” Mas a Polícia Federal e o Ministério Público identificaram os “patricidas”, a midia divulgou os seus nomes e os bancos onde estão depositados os dinheiros roubados, a queda de valor da nossa empresa, de suas ações. E procedimentos judiciais são ajuizados nos tribunais internacionais para ressarcir danos provocados pela administração corrupta brasileira. Uma vergonha! Mas Dilma e o seu partido criaram a política social de “cotas”. Negros, aleijados e brancos analfabetos funcionais enchem as universidades. O que existe e funciona com qualidade no Brasil, são empreendimentos patrocindos pela Banca Internacional que não geram prejuízo para seus agentes, nem lucro para os brasileiros: montadoras de veículos, celulares, fertilizantes e praguicidas para a lavoura e a pecuária, etc. Afinal, voltamos à condição ainda colonial de atividades extrativistas primárias: mineral, agrícola, madeireira e pecuária. E olhem lá os prejuízos, com o Mercado controlado pelo neoliberalismo global."


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