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  • Lira senador

    20/12/2014

     O SENADOR RAIMUNDO LIRA FOI ELEITO NA DÉCADA DE 90 APOIADO PELO GRUPO MARIZ, NA ÉPOCA INFLUENTE, QUE INDICOU O CONTERRANEO SINVAL GONÇALVES RIBEIRO COMO SEU SUPLENTE. ESPERÁVAMOS A SUA CONVOCAÇÃO PARA ASSUMIR O MANDATO, COMO ACONTECEU COM AUGUSTO GONÇALVES, SUPLENTE DE ARGEMIRO FIGUEIREDO, E OUTROS NA PARAIBA. LIRA NOS DEU AS COSTAS, PARA SORTE NOSSA QUE NÃO FOMOS ENVOLVIDOS NA SUA CONDUTA IRREGULAR. AFINAL ELE É DE OUTRO ESTOFO MORAL E ELEITORAL. LEIAM A MÁTÉRIA ABAIXO. Postagens • Novo senador da PB que hoje assume mandato já foi censurado por colegas em Brasília Postado por Tião Lucena, 17 de Dezembro de 2014 às 09:27 O empresário Raimundo Lira (PMDB), que na condição de primeiro suplente do senador Vital do Rego Filho (PMDB) acaba de ser premiado com o mandato de Senador da República por conta da nomeação do titular para o Tribunal de Contas da União (TCU), e que na década de 90 já esteve no desempenho do cargo, chegou a ser acusado por parlamentares da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, que presidia, de desservir ao Brasil e representar tão somente os interesses de um grupo empresarial. Lira toma posse hoje à tarde em Brasília, horas antes da posse de Vitalzi nho como ministro do TCU. O senador naquela época era filiado ao PFL e até colegas da legenda assinaram um documento pedindo o seu afastamento da comissão a fim de dar aos trabalhos a “transparência que a sociedade brasileira reclama”. Outros ilustres signatários do documento foram os deputados paraibanos Ivandro Cunha Lima e Francisco Evangelista, que não concordavam com as ações de Raimundo Lira e requeriam, assim, a sua destituição da presidência. Lira dispunha de uma assessoria de comunicação extremamente competente, chefiada pela jornalista Lena Guimarães, que veio a ser editora do jornal Correio da Paraíba e mais adiante secretária de Estado da Comunicação no Governo Maranhão III, e passava para a Paraíba sempre as melhores notícias relacionadas ao seu mandato, omitindo obviamente aquelas que lhe deslustrassem. A notícia de que Lira estava sendo omisso na questão orçamentária vazou para a Paraíba e causou reboliço. Foi divulgada somente no jornal estatal A União e em A PALAVRA. O senador até tentou desmenti-la, mas não deu. Datado de 30 de agosto de 1994, o documento que os dois jornais publicaram era assinado por parlamentares de vários partidos, inclusive do PFL. A insatisfação dos signatários com Lira era muito grande. Acusavam-no de ter se omitido no processo de discussão sobre o projeto orçamentário do Governo, uma vez que ele não convocou os membros da comissão e nem substituiu os senadores e deputados faltosos. O documento pedia ao presidente do Congresso Nacional a imediata aprovação do relatório do deputado Marcelo Barbieri (PMDB-SP), relator-geral da Comissão Mjsta de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, sobre o projeto orçamentário do Governo Federal para o exercício financeiro de 1994, que deveria ter sido aprovado desde dezembro do ano anterior. O deputado Francisco Evangelista, que era candidato à época ao Governo do Estado, disse através do jornal A União que Lira representava um grupo empresarial que não tinha o menor interesse na aprovação d o projeto orçamentário, razão pela qual teria se negado a convocar os 120 membros da comissão para discutir a matéria e elaborar os relatórios setoriais, indispensáveis para a aprovação da matéria em plenário do Congresso. GRANDE EMPRESÁRIO Raimundo Lira é hoje um mega empresário brasileiro e mantém a maioria dos seus negócios no Distrito Federal, onde reside, embora continue com empresas funcionando em Campina Grande. Primeiro suplente, Lira explicou que desde a fase de pré-campanha havia revelado a Vitalzinho que somente teria interesse em assumir se fosse diante da sua ascensão a um cargo de ministro ou se o mesmo viesse a conquistar outro cargo eletivo. “Por ter já ter assumido a titularidade do Senado eu me adequaria melhor na hipótese do senador Vital vir a assumir um ministério, por exemplo, e não com essas licenças de três meses volta e meia se registrando na Casa”, disse a jornalistas logo após ser eleito. Raimundo Lira afirmou que tem um relacionamento político muito bom com o senador Vital e seu irmão Veneziano Vital, dentro de um padrão bem resolvido e de cumplicidade. “Desde a fase anterior à campanha já havia revelado este meu posicionamento em conversa com os dois”, reiterou."


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