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  • Por onde andará Cori Coutinho?

    14/10/2019

    Se o ex-deputado e secretário Ivan Burity desfrutava de enorme poder para organizar, articular, fechar contratos, receber propinas, imaginem a força do irmão do ex-governador. Aquele que numa simples autarquia como a EMLUR, conseguiu a proeza de tornar milionário um humilde Gari, que venceu licitação para fornecer à prefeitura Caçambas e Caminhões Compactadores de Lixo.
     
    Se uma reles secretária de Administração, oriunda do interior paraibano, a senhora Livânia Farias, dirigia o recebimento e a distribuição de milhões e milhões em propinas, o que não deve ter feito o poderoso irmão de Ricardo Coutinho?
     
    Aquele mesmo cujo nome constava numa relação de auxiliares do governo estadual para receber quantias oriundas de um escritório de advocacia de Recife, no caso que se tornou famoso como Propinoduto Girassol. E por sinal, a maior quantia (R$ 39 mil) era destinada ao irmão do ex-governador.
     
    Portanto, era inegável o enorme poder desse membro do clã que assaltou a Paraíba na última década. Resta ao Gaeco e demais órgãos de investigação desvendar os meandros por onde deslizava o rastejante e peçonhento Cori.
    Após o vendaval devastador da Operação Calvário, o famigerado Cori tomou doril, escafedeu-se.
     
    Notícias recentes dão conta de que está foragido em matagais do Brejo paraibano, talvez vigiando locais onde se enterraram caixas e mais caixas do famoso vinho Croce Rossa.

    Quem souber do paradeiro de Cori, também conhecido como CORI, MY EGS!, favor comunicar ao Gaeco, que deve ter muitas perguntas a fazer sobre a Orcrim. 


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