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Notícia > Política

  • 22.01.2019 - 08:48

    Turbulências à vista: grupo encurrala secretário de Azevedo para centralizar verba da Comunicação


    Pela repercussão na mídia o Governo de João Azevedo deve enfrentar turbulências na área de comunicação principalmente depois que um grupo de empresários do setor preocupados com a crise espantosa que se abateu sobre o mercado, onde as redes sociais abriram novos horizontes nada animadores para quem se achava dono do pedaço.

    Depois de muitas escaramuças e artimanhas, o grupo conseguiu encurralar o secretário da pasta de comunicação do estado e impor um projeto de ressurreição financeira que se abastece da cartelização pura e simples maquiada por um projeto que loteia as verbas oficiais entre eles, e que ontem foi furtivamente apresentado ao distinto público travestido de modernização do setor, uma pílula dourada para ser empurrada de goela abaixo na opinião pública.

    O projeto já foi apresentado numa solenidade espalhafatosa nas dependências do TCE que quase termina em desforço físico envolvendo os que defendem a cartelização das verbas públicas como forma de ressurgir das cinzas, e onde a vaidade desvairada torrou o faturamento.

     Agora, depois de verem ruir os grupos de comunicação tão sonhados, como lobos acossa-se o secretário de comunicação institucional e o fazem anunciar um projeto que coroa os planos de monopólio embutido na famosa proposta que, com a cara mais deslavada do mundo dizem estar em consonância com o protocolo de intenções apresentado ao TCE.

    A verdade é que a tal proposta - uma forma de meia dúzia de tubarões engolir as verbas oficiais - tem dividido o setor e os pequenos empresários da área já se alinham e ensaiam para demonstrar força através da criação de outra entidade que deve aglutinar cerca de 1000 prejudicados.

    Esse outro lado da moeda pretende se organizar e reagir ao ataque desse monopólio que pretende dar as cartas no universo midiático da Paraíba a pretexto de modernização, mas cujo objetivo final seria a seletividade de espaços.

    Essa iniciativa de cartelização pode e deve propiciar um mar de lama diante do que se tem de munição para sustentar essa guerra de dejetos morais que se avizinha e que pelo alarido pode ter consequências trágicas.

    A AMIDI acredita que pode tudo por reunir uma súcia cujo expoente se encontra preso por ser surpreendido em tenebrosas transações e cujas relações com a diretoria sempre foram notórias e teria sido ele um dos inspiradores dessa ideia já vista como golpe e que de tão requintada até encontrou apoio de autoridades, ao exemplo do conselheiro Nominando Diniz e do secretário Luiz Torres.

    O grande mentor da ideia pousou nessas plagas tangido pela fome e pela necessidade que grassa nos sertões e em rápida escalada chegou aos píncaros da glória transformado em celebridade que tudo podia e determinava ancorado pela força que emanava das empresas em que trabalhava.

    Da mesma forma que subiu desceu e hoje se encontra atrás das grades, mas teve tempo de plantar a ideia formidável de garrotear as verbas públicas, que agora os parceiros de jornadas tenebrosas empinam com ardor no interior dos gabinetes oficiais numa investida arrasadora para aproveitar a tibieza de quem devia se insurgir contra esse cartel.

    Será uma guerra sem quartel onde muitos sairão depenados e outros com ferimentos graves que os incapacite de usufruir os louros da vitória conquistada nesse início de gestão; de uma gestão que pode afundar tragada pelas ondas de insatisfação que deve varrer o estado e provocar estragos irreparáveis na imagem dos que se julgam intocáveis, acima de quaisquer suspeitas mesmo aquelas já transformadas em denúncias e que caminham sorrateiras pelos escaninhos dos tribunais.

    Será uma batalha interessante entre aqueles que lutam com unhas e dentes para garantir o prato de feijão contra a megalomania desenfreada dos que alimentaram projetos de ostentação insana, cujos limites eram o céu, e que acordaram com a Justiça lhes batendo a porta para cobrar o que não podem mais pagar resultado de sonhos mirabolantes soterrados pela realidade cruel construída pela concorrência insuperável das redes sociais, um mundo gratuito onde a informação voltou às origens dos cochichos e boatos calçados em botas de sete léguas a se espalharem pelas esquinas virtuais dos dias de hoje, sem se submeterem a nada nem ninguém muito menos a Amidi e aos seus interesses obscuros.

    (transcrito do portal Jampanews)