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  • 28.08.2015 - 12:00

    Poetas paraibanos participam da Feira de Livro do Nordeste


                       Os poetas paraibanos André Ricardo Aguiar, Hildeberto Barbosa Filho, Linaldo Guedes e Sérgio de Castro Pinto participam, neste sábado (29), da Feira Nordestina do Livro, que acontece no Centro de Convenções, em Pernambuco. Os quatro autores participam de uma noite dedicada à poesia paraibana na Sala Ariano Suassuna, a partir das 19 horas.

             Durante suas participações, André, Hildeberto, Linaldo e Sérgio vão discutir o futuro do livro e o livro do futuro, o Nordeste e a Literatura, entre outros temas. Vão, também, fazer leitura de poemas para o público presente. Todos os autores tem livros publicados recentemente. André Ricardo Aguiar é autor de “A Idade da Chuva”, Hildeberto de “Vou por ai”, Linaldo de “Receitas de como se tornar um bom escritor” e Sérgio de “A flor do gol”.

    Estimular o hábito da leitura no Nordeste e movimentar o setor cultural em torno de nomes importantes da literatura mundial, nacional e, especialmente, nordestina são os objetivos da I Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), que acontece de 28 de agosto a 7 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco.

    O evento, realizado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros), tem a participação de mais de 200 editoras e 120 estandes com público esperado de 200 mil pessoas.

    A Fenelivro celebra os cem anos da Imprensa Oficial do Estado e homenageia dois pernambucanos que contribuíram, cada um no seu estilo literário, para engrandecer a literatura do Estado: Lourival Batista, o Louro do Pajeú (in memoriam), e o historiador Evaldo Cabral de Mello.

    A curadoria é do jornalista Evaldo Costa, que concebe a feira a partir de dois grandes temas de debate: O livro do futuro, o futuro do livro e o Nordeste. As novas tecnologias, a maneira como os leitores consomem os livros, como os novos hábitos de leitura têm atingido a indústria editorial são discutidos por meio de debates e palestras, apresentando os mundos do papel e da era digital.

    Na programação do evento, o angolano José Eduardo Agualusa e os autores brasileiros Augusto Cury, Marcelino Freire, Guilherme Fiuza, José Castello, Xico Sá e Gerson Camarotti. Carlo Carrenho, diretor do blog PublishNews, também é uma das atrações. A espanhola Inés Miret, que é consultora especialista em projetos digitais direcionados à leitura, livros e bibliotecas, participa de mesa de debate. A Fenelivro conta ainda com a oficina literária de Raimundo Carrero com inscrições gratuitas.

    Embora seja um evento abrangente e cosmopolita, com muitos convidados internacionais, a Fenelivro busca ver o mundo com um olhar a partir da região Nordeste. Por isso, o Nordeste é um tema permanente e constará também nas futuras edições da feira.

    Neste primeiro ano, a abordagem se dá em torno dos 90 anos da publicação do Livro do Nordeste, de Gilberto Freyre. A obra, publicada em 1925, lançava as bases para o conceito do Nordeste como uma região com características culturais, econômicas e sociais próprias.

    Além de um grande debate acerca da obra de Freyre, o Nordeste e a sua literatura serão temas de discussões diárias. Serão realizadas as Nove Noites Nordestinas, sendo cada uma delas dedicada a abordar a produção literária de cada um dos Estados.

    Os eventos relacionados aos dois grandes temas da Fenelivro ocupam as salas de debate dentro do pavilhão do Cecon e no Teatro Beberibe.

    A Fenelivro conta ainda com um café literário, espaço que pretende reunir escritores para um bate-papo informal. O público infantil tem uma área exclusiva. Títulos, catálogos, contação de histórias estão disponíveis para a criançada. A escritora mirim Alice Vitória, 11 anos, vem de Aracaju para estimular os pequenos leitores. “Essa vai ser uma oportunidade de alimentar o hábito da leitura nas crianças. As editoras estão com uma grande diversidade de títulos, todos interessantes para estimular a leitura em família”, explica o curador Evaldo Costa.

    Além dos debates, mesas-redondas, lançamentos e sessões de autógrafos, shows musicais estão à disposição dos visitantes, gratuitamente. Uma noite de cantoria, para marcar os cem anos de Louro do Pajeú, já está garantida.