Página inicial

Notícia > Esportes

  • 27.06.2016 - 05:46

    Nos pênaltis, Messi isola cobrança e Chile conquista bi da Copa América


    Jogando para mais de 82 mil espectadores no MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA), o Chile conquistou o título da Copa América Centenário. Na noite deste sábado, os chilenos venceram a Argentina nos pênaltis por 4 a 2 após 0 a 0 no tempo regulamentar e faturaram o bicampeonato. Messi isolou sua cobrança e Silva marcou o último gol para desespero do camisa 10.

    Com o vice-campeonato, a Argentina segue com o jejum de 23 anos sem levantar uma taça nas competições que disputada com a seleção principal. Assim como em outras decisões, Higuaín desperdiçou chance incrível. Messi e Biglia perderam seus pênaltis.

    Assim como em 2015, chilenos levaram a melhor nas penalidades máximas e frustraram desejo argentino de acabar com seca de títulos, que dura desde 1993. Eduardo Vargas marcou seis gols na Copa América Centenário e foi o artilheiro da competição. Lionel Messi, com cinco, ficou em segundo.

    Primeira etapa quente, com uma expulsão para cada lado

    Os argentinos começaram a partida com tudo e antes dos trinta segundos da primeira já tinham assustado com Banega em chute de fora da área. A decisão teve um início bem disputado, com muitas faltas e as duas equipes marcando forte. Messi até tentou em cobrança de falta, mas parou nas mãos de Claudio Bravo.

    Aos 20 minutos a Argentina perdeu uma chance incrível com Higuaín. Atacante aproveitou falha de Medel, ficou cara a cara com Bravo, mas mandou para a fora e desperdiçou ótima oportunidade para abrir o placar. Camisa 9 tem fama de perder gols importantes em decisões da seleção. Pouco tempo depois, foi a vez de Otamendi levar perigo. Argentina mandava no jogo, enquanto o Chile encontrava dificuldades para sair jogando.

    A situação dos chilenos piorou aos 27 minutos com a expulsão de Díaz. Camisa 21 parou Messi com falta e levou o segundo amarelo ainda na primeira etapa. Di María arriscou de longe, porém sem perigo para a meta de Claudio Bravo. Antes do apito final, Marcos Rojo também recebeu vermelho após forte entrada em cima de Vidal. La Roja não ofereceu perigo para Romero, porém os hermanos também não conseguiram aproveitar chances criadas. Héber Roberto Lopes comandar a partida, atuação não foi das melhores na primeira etapa.

    Assim como em 2015, empate sem gols no tempo normal

    No segundo tempo de partida, o Chile voltou equilibrando mais a posse de bola e conseguiu assustar Romero ainda no começo, com Vargas. Isla também tentou em bela finalização de fora da área, porém a bola saiu raspando a trave dos argentinos. Messi encontrava muitas dificuldades para sair da marcação de Vidal, que era implacável.

    Ritmo era inferior ao da primeira etapa, com as duas seleções chegando bem até a intermediária de ataque, mas com pouco capricho na hora do último passe. Sistemas defensivos conseguiam afastar todas as jogadas de perigo. Aos 34, Sánchez deu lindo lançamento para Vargas invadir e bater cruzado, Romero caiu bem e espalmou o chute do chileno.

    Agüero entrou no lugar de Higuaín e quase marcou para os hermanos na reta final de partida. Atacante driblou o seu marcador, bateu forte, mas a bola subiu demais. No fim, Sánchez e Messi tiveram chances de marcar o gol do título, mas pecaram na hora de finalizar. Assim como na edição de 2015, o placar no tempo regulamentar foi de 0 a 0.

     

    Prorrogação com fortes emoções

     

    Duelo seguia pegado assim como no tempo normal e defesas eram eficientes. Agüero esteve perto de marcar, mas foi travado. O Chile respondeu com Vargas, porém Romero se esticou todo para pegar a cabeçada do atacante. Aos nove foi a vez de Bravo salvar após Agüero mandar de cabeça, bola ainda bateu no travessão. Nos últimos 15 minutos de bola rolando, os hermanos pressionaram mas os chilenos se defenderam bem e decisão foi para os pênaltis. ()