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Notícia > Política

  • 05.05.2018 - 06:02

    Maranhão engessa a oposição e ameaça de aborto candidatura de Lucélio


    É de vaca desconhecer bezerro o clima já deteriorado da oposição, o que pode ser comprovado pela troca de impropérios e de queixumes entre os senadores José Maranhão e Raimundo Lira acentuado depois que o segundo abandonou a legenda e foi taxado de traidor, e, como retaliação revelou as mordomias que contemplavam a família do candidato de Michel Temer.
     
    A troca de desaforos e de acusações mostraria a face real de uma oposição que nunca falou a mesma língua e quanto às diferenças se acirraram durante esse período de escolha de candidatos trazendo à tona velhas mágoas, antigos rancores, e novas e incontidas desavenças como essa entre Lira e Maranhão.
     
    Mas, não seriam apenas divergências na composição de chapas nem a ocupação simples de espaços a pautar a discussão que já partiu para o insulto e consumou o clima de cizânia e vindita que guia os passos de suas principais lideranças.
     
    Esse clima beligerante, segundo argutos e atentos observadores da paisagem política do estado, teria se alastrado muito mais por influência e consequência da ação de sabotagem do velho cacique de Araruna do que propriamente pelas diferenças históricas que os separam nunca sanadas e sempre latentes prontas a explodir a qualquer movimento suspeito das partes envolvidas.
     
    Como prevenção e vingança pelas múltiplas ações de preterição ao seu nome e pela certeza de que, os abraços e afagos de velhos desafetos não passavam de pura hipocrisia e falsidade, José Maranhão teria trabalhado junto aos ouvidos de Michel Temer e conseguido estancar a liberação de recursos para os que abandonaram o partido e os que procuravam se beneficiar do Governo sem apoiar o Governo do hostilizado presidente.
     
    Pela reação violenta dos principais líderes da oposição, atacados na parte mais sensível dos seus seres, o bolso, a intervenção de Maranhão teria sido exitosa junto a Michel Temer e os recursos tão necessários às campanhas minguaram quando não, cessou de vez, o que teria levado figuras como Lira entrar em desespero diante da ameaça real de não se reeleger.
     
    Sem os recursos públicos, figuras como Raimundo Lira e Cássio Cunha Lima, os mais notáveis, não sabem fazer campanha, e o desespero e a revolta se abateram nas hostes da oposição obrigada a recuar como já fez o astuto Manoel Junior para os braços do velhinho ou a vaca vai para o brejo bem mais cedo.
     
    Em outras palavras, Maranhão deu xeque-mate em todos eles e o que se prenuncia é o aborto da candidatura aventureira de Lucélio ou então quebrar a prefeitura de João Pessoa numa empreitada arriscada e fadada ao fracasso.
     
    Resumindo: nada de emendas, nada de empréstimos, nada de nada; água e sal para os desertores e desprezo aos ingratos e oportunistas como os tucanos e assemelhados.
     
    Dessa forma e desse jeito, Maranhão reforça o ditado de que, o diabo só é sabido por ser velho. (jampanews)