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  • 11.01.2018 - 06:34

    Maranhão deixa Mané esperneando, isola Cartaxo e vai a Campina buscar reforço com tucanos


     O senador José Maranhão tem revelado todo sua sagacidade política nesse embate preliminar da campanha eleitoral deste ano. Conhecedor de sua força e sabedor que só depende dela porque tem o partido debaixo de rígido controle, além de seu prestígio eleitoral inegável e da folha de serviços prestados aos paraibanos, o velho cacique de Araruna emprega esforços para tratar com quem tem sua dimensão e capacidade eleitoral. No caso em questão, Maranhão deixou claro que só vai tratar com o PSDB de Cássio e Romero porque esses realmente têm cacife político e capacidade de decisão.

     
    Ao enaltecer a presença e a importância de Campina Grande na chapa de oposição, o senador deixou claro que não vai perder tempo nem saliva com Luciano Cartaxo, um mero figurante nesse tabuleiro político, pelas razões mais óbvias, já que não controla nenhuma legenda, não tem musculatura suficiente para ser candidato, o que ficou comprovado pelas pesquisas restritas a João Pessoa, além de lhe faltar idoneidade, resumindo: nem influi nem contribui, só atrapalha, e se quiser participar do processo será como mero coadjuvante.
     
     
    Para Maranhão é melhor falar direto com o dono dos porcos, no caso específico o senador Cássio Cunha Lima, com quem realmente Maranhão deseja estabelecer uma aliança. Por isso, tantos salamaleques com o prefeito Romero Rodrigues de quem Maranhão escutou o que queria: Romero não vai fechar questão sobre sair candidato ao Governo e tem juventude e paciência para esperar 2022, quando poderá disputar o Governo como candidato de um conjunto de forças que ainda é bastante expressivo do ponto de vista eleitoral e que representa a segunda maior cidade do estado.
     
    Com esses, sim, Maranhão tem tempo e paciência porque reúnem forças e condições para desestabilizar um pleito, o que não acontece com Luciano Cartaxo, um peão no tabuleiro, e que só pode sobreviver politicamente através da vitalidade alheia. 
     
    Cartaxo não apita em nada porque depende de Rômulo Gouveia para decidir sua vida politicamente e para sair candidato precisa do aval do Gordinho, que precisa consultar Cássio para saber se isso lhe é conveniente, caso contrário Cartaxo permanece na prefeitura, aonde chegou colocado pelo prestígio eleitoral das forças que agora o ignoram.
     
    Maranhão está costurando uma aliança sim com a oposição, mas uma aliança integrada por quem tem voto e expressão eleitoral e não um mero aventureiro cujo prazo de validade está para se expirar dependendo das investigações em torno dos escândalos que patrocinou. 
     
    Não interessa a Maranhão perder tempo nem bater boca com subalternos como Manoel Junior, por exemplo, que só terá o direito de espernear e ver o tempo passar sentado na cadeira de vice.
     
    A velha raposa de Araruna está investindo em quem tem voto, e quem tem voto nesse caso é a turma de Campina Grande liderada por Cássio e Romero.
     
    Adeus, Cartaxo! Chora, Manoel Junior! Comemora João Pessoa! (jampanews)