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Notícia > Política

  • 21.02.2018 - 15:49

    Mangueira engrossa o cordão de Manoel Júnior e deve pedir a renúncia de Cartaxo


     Depois de revelado e de chegar ao conhecimento público, e do próprio prefeito, o Governo paralelo montado na PMJP pelo vice prometendo mundos e fundos aos que se engajarem na luta pelo afastamento do titular é de se perguntar: o que terá prometido ao vereador Mangueira o vice Manoel Junior para que ele perca o pudor e venha reclamar de um acordo que foi desfeito pela ação desleal do preterido reserva do cargo.

     
    Esse lengalenga de Mangueira sobre “só pensar em si” atribuído ao senador José Maranhão deixou de ter validade quando se soube da rasteira dada em Cartaxo e no candidato do MDB pelo vice-prefeito cujas promessas e singela generosidade estariam contemplando apenas sabichões de todos os matizes como esse obscuro vereador.
     
    O que faria um filiado de um partido preterir a candidatura própria em prol de outra? O que lhe atrairia tanto em uma candidatura que não tem o aval da direção nacional do seu partido? Com quais benefícios e vantagens lhe acenaram para que ele saia a público e detone o candidato natural do seu partido?
     
    São perguntas que o vereador Mangueira e o vice Manoel Junior devem responder aos pessoenses e a sociedade de modo geral para que a festa anunciada pelo prefeito com seu afastamento seja desmentida, desqualificada.
     
    Há algo de muito estranho por trás desse acordo tão defendido e tão choramingado por agentes públicos da dimensão nanica do vereador em foco.
     
    O que se sabe é que o vice já se portava ou se porta como prefeito e teria prometido tanto que até vídeo foi postado nas redes sociais saudando a sua futura gestão, o que não deixa de ser preocupante por tudo o que envolve a personalidade do homenageado.
     
    Seria interessante que o teor dessas promessas viesse à tona e a extensão dos acordos fosse revelada à sociedade para que ela tome conhecimento do que se trama nos bastidores da política envolvendo personalidades tão enredadas em acontecimentos nebulosos que, de tão nebulosos, já levaram para cadeia figurões como Eduardo Cunha patrono e amigo do futuro prefeito da capital para desespero do deputado petista Anísio Maia.
     
    A avalanche de nomeações e outros benefícios supostamente concedidos ao senador José Maranhão e que de fato teria sido revertido para a cota de Manoel Junior estaria estimulando a obscuridade solidária de agentes públicos como Mangueira cuja contribuição política é absolutamente desconhecida e a forma e os meios pelos quais chegou à Câmara devem obedecer aos métodos patrocinados pelos adeptos do aliciamento eleitoral.
     
    Essa negociata, porque tem cheiro de negociata essa defesa incondicional de uma posse que deveria ocorrer, em circunstâncias normais, por efeito da anormalidade ou da fatalidade dos fatos, terminou por transformar-se numa imposição de um grupo cuja legitimidade as urnas não conferiram.
     
    Ninguém nessa cidade de mais de quatrocentos anos e quase 1 milhão de habitantes votou em Manoel Junior para prefeito e se tivesse de votar ele jamais seria eleito. 
     
    Então, não se justifica essa gritaria, essa balbúrdia para se começar uma festa para a qual os moradores não foram convidados e que tanto transtorno estaria causando já que o dono do salão vem sendo empurrado para fora para não atrapalhar o baile e o banquete dos comensais.
     
    Mangueira vai terminar exigindo a renúncia de Cartaxo, caso ele não saia candidato.(com jampanews)