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Notícia > Política

  • 12.01.2019 - 09:57

    Governador já discute Mesa da AL e Galdino é o mais forte a presidente do primeiro biênio


    O governador João Azevedo (PSB) finalmente deu o pontapé para discussões com deputados da sua base na Assembleia Legislativa acerca da eleição da nova Mesa Diretora que será instalada a partir de primeiro de fevereiro. Entre oito nomes que estão colocados para ocupar o principal posto da Mesa, que é a presidência, o do deputado Adriano Galdino (PSB), que já ocupou a direção do colegiado, desponta como o mais forte, devendo presidir o Poder no primeiro biênio. Não obstante, outros pretendentes mantêm-se renitentes na cobiça por cargos no segundo biênio.

    O deputado estadual eleito Wilson Filho foi taxativo: “O nosso nome está à disposição dos companheiros da Casa no segundo biênio. Estamos conversando com os deputados de forma tranquila e harmoniosa”. Para o biênio imediato, que sucederá ao mandato de Gervásio Maia Filho, são relacionados, ainda, além de Adriano Galdino, os deputados Tião Gomes, Inácio Falcão, Ricardo Barbosa, Athaydes Mendes (Branco) e Rubens (Buba) Germano. Há contatos sendo promovidos, nos bastidores, com deputados de oposição.

    João Azevedo deixou claro que sua participação no processo não é de interferência mas de conciliação de interesses, principalmente, na sua bancada de sustentação na Casa de Epitácio Pessoa. Ele reiterou o que afirmou no discurso de posse quando pregou o entrosamento do Executivo com o Legislativo, lembrando que há matérias de grande importância cogitadas para envio à Assembleia Legislativa e que os deputados precisarão ter sensibilidade e compreensão sobre a urgência ou imperiosidade de medidas propostas. “A governança do Estado não prescinde da colaboração do Legislativo”, enfatizou Azevedo.

    O deputado Adriano Galdino salientou que está tranquilo em meio às articulações postas em prática. Reconhece como legítimo o direito de postulação de cargos por parte de outros parlamentares, mas sugere que também seja respeitada como legítima a sua pretensão de voltar a comandar a ALPB para concluir projetos idealizados e que ficaram no papel devido ao curto período de gestão. Ele concorda com a definição do governador João Azevedo de que é imprescindível a colaboração da Assembleia com as metas de interesse público planejadas pelo Executivo. “Somos co-responsáveis pelo processo de desenvolvimento que a população exige”, finalizou.(osguedes)