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  • 16.06.2018 - 04:36

    Enquanto RC troca farpas com a oposição de Cássio, Maranhão costura novos apoios


     As declarações do governador Ricardo Coutinho sobre qual a candidatura que vai desistir de disputar o Governo do Estado tem o intuito de inflar o ego dos socialistas e de não deixar que o desânimo se abata sobre suas hostes já que os indicadores de bastidores estariam apontando uma estagnação do candidato escolhido por ele. 

     
    Ricardo sinaliza para uma desistência que ocorreria por falta de discurso e combustível numa alusão ao candidato imposto pelo senador Cássio Cunha Lima ao que ainda resta de oposição sob seu comando já que outra insiste em crescer mesmo que parcialmente ignorada por quase todas as forças em confronto, mas que aos poucos vai se impondo pela interação com a vontade popular.
     
    Tanto Cássio como Ricardo evita falar da candidatura de José Maranhão como se ela não existisse mesmo percebendo suas vibrações e o crescimento impressionante que o nome do velho vem obtendo ao ponto de promover uma verdadeira debandada de partidos e lideranças em direção a sua órbita.
     
    Com relação ao fracasso que já representa a candidatura imposta por Cássio e que desuniu ainda mais a já esfacelada oposição, não seria preciso bola de cristal nem cartas para vaticinar seu futuro. 
     
    O que Ricardo não quer ver é que, Maranhão é quem vem comendo pelas beiras e já não é apenas o PSDB de João Pessoa que corre para seus braços, o de Campina Grande não para de afaga-lo e recepcioná-lo com entusiasmo incontido acompanhado pelo PP dos Ribeiro e por outras legendas que, reunidas podem enfrentar a poderosa máquina oficial.
     
    Tradicionais grupos políticos de várias regiões estão a cada dia paparicando Maranhão e abandonando o candidato de Cássio. No interior, Maranhão se empanturra de bolo de milho e de apoios importantes como também na capital onde o vice de Cássio, Zé Lacerda recepciona Maranhão em encontros furtivos, como registra a foto de capa dessa matéria extraída do Blog do Tião.
     
    Tanto Ricardo como Cássio não querem admitir que essa força pretensamente enterrada e avaliada como fora de época está contagiando o eleitor pela história de probidade e de trabalho tão profícuo que rivaliza com o legado tão festejado pelos socialistas, e que parece se alimentar das decepções do eleitor com a classe política.
     
    Rejeitado, escorraçado, depreciado, mesmo assim Maranhão resistiu no seu propósito confiado que seu passado de lisura e de dedicação à causa pública seria reconhecido e acatado pelo eleitor já exausto com tanta improbidade.
     
    Ricardo insiste em promover sua gestão e tentar repassar para seu candidato a fabulosa aprovação que lhe dedica o paraibano, mas não tem obtido êxito nessa empreitada e as duas derrotas para a prefeitura de João Pessoa não foram capazes de lhe abrir os olhos e ele persiste na autopromoção através de um projeto que, por mais que ele acredite não é inédito e já teve percussores como José Maranhão desmascarando a versão socialista de que foram eles que inventaram a Paraíba.
     
    Os socialistas, entre eles o próprio Ricardo, acreditam na balela de que a o Estado começou em 2010 e trombeteiam feitos e conquistas que são reais, mas que tudo indica pelo andar da carruagem e pelo o que já foi demonstrado não foram suficientes para comover o eleitor, caso fosse o prefeito de João Pessoa usaria saias.
     
    Se a paixão e a pretensão não guiassem o socialista Ricardo Coutinho ele já teria identificado que, o que falta a Lucélio, discurso e história também faltam a João Azevedo tão destituído desses atributos quanto o irmão gêmeo do prefeito Luciano Cartaxo e seria exatamente por essas deficiências que o velho estaria liderando nas sondagens de bastidores.
     
     
     

     

    Fonte: jampanews