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  • 23.05.2014 - 19:03

    Brasileira presa na China será libertada no domingo


     A Embaixada do Brasil em Pequim confirmou ao Itamaraty na sexta-feira (23) que a modelo brasileira Amanda Griza, 19, detida desde o dia 8 de maio na China, será libertada pelas autoridades do país no domingo (25).

    Mais cedo, em seu perfil no Twitter, a deputada federal Maria do Rosario (PT-RS) informou que a jovem seria solta e que havia avisado o pai, Edson Griza, sobre a novidade.

    Amanda narrou para os pais ao vivo o momento de sua prisão no dia 8 --no último contato que teve com a família. Ela usou um aplicativo de celular chamado Wechat para a comunicação. Alternando momentos de tranquilidade com apreensão, ela contou que seu passaporte foi apreendido e que alegaram que ela "não estava legal no país". Desde então ficou incomunicável.

    No seu perfil do Facebook, Amanda escreve que é modelo pela agência M2, com filiais em Nova York, Miami e Tel Aviv. O pai disse que nesta viagem, que deveria durar quatro meses, ela teria sido agenciada por um booker (profissional que contrata modelos para desfiles) independente, cujo nome ele quis preservar.

    Ajuda diplomática

    Os pais, Edson e Elena Griza, pediram socorro ao Itamaraty no dia 12. Eles são donos de um salão de beleza dentro do Hipermercado Big de Balneário Camboriú (80 km de Florianópolis). 

    Edson engajou na defesa da filha o deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS), ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal e amigo da família.

    Vieira da Cunha disse na época que "a prisão de Amanda era injustificada". "Ela obteve um visto de trabalho no Consulado da China em São Paulo antes da viagem, seguindo instruções de seu agente e contato na China. Não poderia ter sido presa. Isto foi uma irresponsabilidade da agência de modelos".

    Carreira de modelo

    Amanda é gaúcha e morava em Santa Catarina havia sete anos, com os pais e um irmão pequeno. Ela virou modelo aos 11 anos e seu primeiro trabalho foi para uma concessionária da General Motors, em Osório (100 km de Porto Alegre).

    Em 2009, aos 14, já em Balneário Camboriú, ela retomou a carreira. Fez parte das agências Ford Models e M!, tendo trabalhado também no México.

    Este ano, passou no vestibular para o curso de publicidade da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), mas trancou os estudos para viajar à China.

    O currículo de Amanda, segundo Edson, era "suficiente para mostrar que a filha é uma profissional". "Antes de sair ela disse que iria ganhar bem e fazia planos de nos ajudar."

    "Eu queria que ela ficasse em casa, disse para ela que a gente poderia abrir outro salão, um negócio estável, mas ela quis arriscar fazer seu próprio caminho", disse. 

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