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Notícia > Política

  • 24.03.2018 - 06:06

    Azevedo ganha musculatura eleitoral e adversários recorrem ao Judiciário para conter seu crescimento


     Já não é tão desconhecido assim o candidato socialista João Azevedo até então tido e havido como um mero preposto do governador Ricardo Coutinho e inspirava pena e comiseração aos adversários pela sua virgindade política.

     
    Mesmo dentro do esquema socialista, o engenheiro despertava desconfiança, e havia restrições ao seu nome pela falta de batismo nas urnas e pela ausência de cacoetes políticos, que mostrava sua pouca ou quase nenhuma experiência no trato com as feras portadoras de mandato.
     
    Mas, com o tempo e com o atabalhoamento da oposição até agora sem encontrar um nome competitivo para disputar o Governo, o neófito João Azevedo foi engrossando o pescoço e aumentando o tom do discurso ao ponto de incomodar e de mostrar que sabe ter voz e pulso para conduzir o barco socialista depois que Ricardo largar o timão.
     
    E a comprovação final desse crescimento político, dessa maturidade adquirida no trabalho em prol do estado e do aprimoramento do projeto do PSB é sem sombra de dúvidas a decisão monocrática de um juiz que resolveu impedir o secretário de exerce sua função de secretário e não mais participar das solenidades de inauguração como também proibiu o governador de fazer referência ao seu nome medida que se igual aos muitos absurdos que o Judiciário brasileiro vem patrocinando nesses tempos para lá de estranhos.
     
    Não precisa mais nada para dar a exata dimensão do medo que o nome de João Azevedo começa contaminar os adversários, que, sem bandeira, sem discurso e sem projeto tentam impedir com a providencial ajuda de juízes partidários, ao estilo Moro, que o socialista mostre aos paraibanos, o que mudou e o que continuará mudando no estado caso seja eleito.
     
    João Azevedo já não é um preposto e sim um candidato com potencial para vencer as eleições e quem alardeia isso são os adversários ao recorrerem à parcialidade do judiciário.

    Nota

    João Azevedo diz em nota que decisão do TRE remonta tempos nebulosos da ditadura

    Em mais de 30 anos de exercício no serviço público, eu nunca havia sido confrontado com uma decisão desta natureza, onde me encontro impedido simplesmente de exercer as funções que a legislação vigente me asseguram.

    É algo que remonta aos períodos mais nebulosos da nossa combalida democracia. Não silenciarei diante disto. É meu dever não permitir que a censura se estabeleça na Paraíba, e comprometa, entre outras coisas, um dos mais importantes instrumentos de poder conferido ao povo paraibano, o Orçamento Democrático. Do qual participo há oito anos da mesma forma, pela obrigação que tenho de responder por todas as obras desenvolvidas nesta gestão ao longo deste próspero período. Cumpri e cumprirei minhas funções como gestor público com a mesma legalidade que adotei desde o início da minha vida pública. E espero que a Corte Eleitoral da Paraíba possa revisar esse equívoco que atenta, antes de tudo, à democracia.

    A legislação eleitoral já impõe as restrições específicas para quem tenciona disputar as eleições deste ano, estabelecendo prazo definido para desincompatibilização. A decisão da qual fui vítima impõe uma desincompatibilização precoce, antecipada. É, portanto, uma violência. E eu não me curvarei diante de violência alguma. Por meus princípios. E pela Paraíba.

    João Azevedo Lins Filho

    Secretário de Infra-Estrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba

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