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  • 02.06.2014 - 18:18

    Anvisa analisa importação de remédio derivado da maconha


     A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa os pedidos feitos por quatro famílias para a importação do Canabidiol (CBD), remédio composto por um derivado da maconha e cuja venda no Brasil é proibida. Em até um mês, a agência deve responder se autoriza ou não a importação.

    Duas famílias que pediram permissão anteriormente foram atendidas. Os pais de Anny Fischer, 5, portadora de uma forma rara e grave de epilepsia, conseguiram na Justiça a autorização para trazer o medicamento dos Estados Unidos.

    Ao mesmo tempo em que analisa os pedidos, a Anvisa estuda se libera a venda do Canabidiol no país. Esta decisão sairá de uma votação de cinco diretores da agência. O medicamento combate as convulsões, além de auxiliar no tratamento de outras enfermidades.

    Na última quinta-feira (29), o diretor Renato Porto, relator do caso, votou contra a liberação do Canabidiol. Em seguida, o diretor Jaime Oliveira pediu vistas do processo, o que interrompeu a discussão.

    Oliveira tem até agosto para apresentar seu voto. Depois dele, três diretores também analisarão o caso. Basta a aprovação por maioria simples para alterar a portaria 344, de 1998, e tirar o canabidiol da lista de medicamentos proscritos no país.

    Morte

    Morreu neste domingo (1º), em Brasília, o menino Gustavo Guedes, de um ano e quatro meses, que tinha recomendação para utilizar o canabidiol. Ele era portador da síndrome de Dravet, uma mutação genética que provoca convulsões e autismo. Seu corpo foi enterrado nesta segunda-feira (2) no cemitério Parque da Paz, em Fortaleza.

     

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