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Notícia > Política

  • 30.10.2017 - 14:31

    Zé ignora arraia-miúda do PMDB e avisa que ele é o candidato do partido


     A semana terminou com o eco das trombetas peemedebistas sopradas furiosamente por fieis seguidores do vice-prefeito Manoel Junior cuja desesperada cobiça para por as mãos nos cofres da prefeitura é incontrolável. Servindo de canoa para Manoel, o vereador Mangueira andou criticando o comando do partido ainda e sempre nas mãos do senador José Maranhão que simplesmente desprezou a opinião do camarista e disse que não batia boca com vereador.

     
    A intromissão de Mangueira revela dois aspectos da questão: a primeira que o PMDB já tem candidato e pelo tom do senador irreversível e irredutível, não adiantando as carrapetas como Mangueira espernearem nem estrebucharem, porque candidato o PMDB já tem e não será o bichado Luciano Cartaxo ainda impregnado do odor fétido da Lagoa na qual está mergulhado na lama até o pescoço que irá impedir nem a ânsia nervosa e histérica dos Manezins que vai atrapalhar.
     
    A segunda é que, do alto de sua predominância dentro do partido, Maranhão aproveitou o esperneio do simplesmente vereador para dizer que não dá atenção a peão e abre a semana com essa declaração veemente que deve reverberar até depois do feriadão. "Já sou candidato", ponto final.
     
    Xeque-Mate
     
    Há quem defenda e proclame dentro do partido que Maranhão encontrou o melhor lugar para dar um xeque-mate em Manoel Junior e Luciano Cartaxo ao atar os dois no mesmo abraço de afogados, ou seja: deixa-los um no colo do outro na cadeira do Paço Municipal trocando de posição aqui e acolá.
     
    Ao amarrá-los na Prefeitura, Maranhão ficou livre para construir sua candidatura ao Governo sem que os dois possam atrapalhá-lo. Sem o PMDB, que ele leva para onde quiser, e sem o PSDB que segue os passos de Cássio, Cartaxo jamais deixará a prefeitura apenas para atender a cobiça desvairada do comparsa de Eduardo Cunha e de arraias-miúdas como o vereador Mangueira sonhando com tudo o que poderia embolsar caso Manoel Junior fosse guindado ao cargo de uma prefeitura cuja cidade lhe detesta e lhe despreza pelo teor de periculosidade que o pessoense sabe que ele detém.
     
    Ciro Gomes
     
    Permitir que alguém com o prontuário que Manoel Junior exibe, assumisse o comando de uma capital do porte de João Pessoa, não seria apenas uma temeridade como acima de tudo uma demonstração de desprezo pela dignidade e pelos moradores da principal cidade do estado.
     
    Não permitir que Manoel Junior assuma a prefeitura seria a maior obra de Cartaxo e o maior benefício que a gestão dele poderia propiciar aos pessoenses. Manoel Junior é a negação de tudo em termos de política, representa o caldo poluído que escorre pelos esgotos da classe política e que causa náuseas ao eleitor.
     
    Manoel Junior continua sendo aquela pessoa rotulada pelo presidenciável Ciro Gomes que o chamou de “picareta” e “analfabeto” e “cuja capacidade e predisposição para o saque ao erário lhe é inerente desde que nasceu e o seu passado não resiste a uma investigação dos órgãos de repressão do estado”, escancarou o cearense em entrevistas que repercutiram pelo país.
     
    A candidatura de José Maranhão tem esse efeito despoluidor e preventivo, por isso seria bom que se calassem essas cassandras tipo o vereador Mangueira.
     
    Bate-boca
     
    Após as declarações do vereador Mangueira (PMDB), que demonstrou insatisfações e criticou o comando do senador José Maranhão (PMDB) a frente do PMDB na Paraíba, foi a vez do senador tratar sobre o caso. Ou melhor, não tratar.
     
    Questionado acerca do que tinha para falar sobre as afirmativas de Mangueira, o senador ironizou. “Nada. Eu não vou bater boca com vereador. Nenhuma declaração”, afirmou Maranhão ao Blog do Gordinho.
     
    Conforme o senador, ele ainda não tinha conhecimento das declarações do vereador pessoense. “Com relação a Mangueira não tomei conhecimento, e nem vou tomar”, rechaçando a possibildade de rebater o camarista. (jampanews)