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Notícia > Política

  • 18.08.2017 - 05:57

    Ricardo e Maranhão podem preservar projeto revolucionário que mudou a PB


     Em tempos de dissolução dos costumes, onde ser mulher de César virou insulto, ter um nome limpo e uma trajetória decente faz do cidadão brasileiro alguém singular. Principalmente quando trafegou nas veredas escuras da política por onde a maioria é tragada em nebulosas transações, e se saiu ileso e imaculado. Essa imagem de austeridade, sem máculas, reforça ainda mais esse tipo de reputação ilibada e faz dela um farol por onde a sociedade pode se guiar para se reencontrar com os valores éticos e morais que norteiam o mundo civilizado.

     
    Nessa atmosfera de indecências que se transformou o país, chegar aos 80 anos sem ter o que recear de tantas investigações faz de José Maranhão aquele ancião venerado e respeitado pelo patrimônio moral que construiu e merecedor da admiração e dos elogios que lhe foram feitos pelo opositor Ricardo Coutinho.
     
    Ricardo reconhece publicamente as virtudes de Maranhão e se identifica com elas e diz ter afinidades múltiplas com o senador peemedebista cuja trajetória resiste incólume ao vendaval de denúncias que trucidaram muitos companheiros de legenda.
     
    Ainda robusto e forte nos seus oitenta e tantos anos, Maranhão esbanja saúde e vitalidade de fazer inveja a muitos jovens e avisa que tem energia suficiente para encarar os embates políticos que por ventura seja convocado a enfrentar.
     
    Nos últimos dias, o ilibado senador tem sido alvo de confetes e serpentinas atirados pelo governador Ricardo Coutinho que acena com a possibilidade de uma reaproximação com o adversário de 2010 visando a continuidade de um projeto político que tem como prioridade os interesses maiores da sociedade paraibana.
     
    A se confirmar essa frente em defesa desses interesses, e cuja veracidade de propósitos pode ser medida pelo acervo de realizações promovidas pelos dois gestores, o pleito do próximo ano terá um papel de divisor da política paraibana, onde o novo e o velho se juntam para garantir o futuro de gerações.
     
    A união entre Ricardo Coutinho e José Maranhão seria juntar a fome com a vontade de comer, a separação do joio e do trigo na política do estado; seria a oportunidade da continuação de um projeto revolucionário onde as vaidades e os interesses de pessoas e de grupos deixariam de vez o cenário político.
     
    Essa composição de líderes resultaria na depuração da política paraibana, onde o atraso e a descriminação administrativa seriam definitivamente sepultados. 
     
    Resta saber se o bom senso há de prevalecer e que aquelas vozes agourentas, que circulam ao redor, não prosperem nem atrapalhem.
     
    Há luz no fim do túnel.
    Fonte: jampanews