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Notícia > Política

  • 10.11.2017 - 08:16

    Ministro desmente declarações sobre Pedro, mas paraibano não se disse incomodado


    O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) comentou o boato sobre uma suposta declaração do ministro das Cidades Bruno Araújo envolvendo o paraibano, publicada em uma coluna da revista Veja. O caso foi desmentido pelo ministro. “Não me incomodou. Temos problemas maiores. Mas, seja qual o juízo de valor que Bruno tenha a meu respeito, isso não mudaria meu posicionamento. Minha defesa naquele momento não foi pessoal, mas sim, sobre algo que eu considerei um equívoco e o faria independentemente de quem fosse. O interesse público não pode ficar acima do interesse do pessoal de ninguém”, comentou.
     
    Bruno Araújo telefonou para o deputado Pedro repudiando a nota e dizendo que a declaração é mentirosa.  Para ele, o caso foi plantado com o intuito de gerar intriga entre eles, que integram a mesma sigla partidária.
     
    “No campo pessoal, sei do esforço que fiz, e não vou parar de fazer, para me formar e me qualificar cada vez mais. Com esforço, terminei o mestrado em Coimbra, com esforço realizo o sonho de ser professor. Estudo domingo a noite para dar aula na segunda pela manhã. Não sou diferente daquilo que é comum na vida dos brasileiros: também ralo”, ressaltou.
     
    Já na área política, Pedro comentou que tem orgulho de ter ingressado no Parlamento fruto da confiança dos paraibanos na trajetória de seu pai, o senador Cássio Cunha Lima, e do poeta Ronaldo Cunha Lima (que ocupou os cargos de prefeito, governador, senador e deputado federal). “Não acho que isso deixe o mandato que exerço pior nem melhor do que o de ninguém. Aumenta a minha responsabilidade para justificar a razão pela qual estou na política”, concluiu.     
     
    Defesa – Na Comissão de Fiscalização e Controle, da Câmara dos Deputados, a discussão se dava para aprovar uma convocação do ministro Bruno Araújo para tratar sobre o Programa Minha Casa Minha Vida. Pedro Cunha Lima discordou do instrumento, já que o ministro havia dito espontaneamente que iria à Comissão para prestar os esclarecimentos que os parlamentares achassem necessários. “Sugeri que emitíssemos um convite ao ministro e não uma convocação, pois esta é utilizada nos casos em que a pessoa não se dispõe a ir prestar os depoimentos”, explicou.