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  • Repatriação do ilícito

    20/11/2015

     Até que enfim houve compreensão na terra e a Câmara Federal aprovou a Repatriação dos Recursos Ilegais depositados no Exterior, que pode alcançar a cifra de 100 bilhões de reais, na estimativa da Lava-Jato.

    A nação vem perdendo nos últimos 10 meses da gerência de Dilma Rousseff, quantia equivalente a equilibrar as contas públicas se tivesse havido captação de outras fontes para tirar o Brasil do buraco, que não cabe aos brasileiros dignos, a responsabilidade pela abertura do escandaloso fosso.

    Quem pensa que ao atrapalhar os planos da Presidente, estar fazendo mal à gestora, engana-se, porque quem paga pelos desacertos dos administradores políticos é a população que perdeu o emprego, estimada pelo IBGE, em 8,3%, até o 1º semestre de 2015. Na perspectiva do que estar por vir, o ano fechará no mesmo patamar da inflação, com a taxa avaliada em 10% ao ano, e em igual percentual, jogará na rua da amargura os dispensados do trabalho remunerado.

    A Câmara tem feito o impossível para procrastinar a restauração das finanças nacionais. Delonga os prazos de aprovação dos projetos de salvação financeira do país, e há quem proponha, para fechar o Ajuste Fiscal, a extinção do Bolsa Família, um programa social que favorece os mais carentes.

    No parecer do Relator ao Projeto de Lei de Repatriação de Recursos Ilegais, originário da Presidência da República, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) sugeriu o perdão do ônus criminal aos depositantes ilegítimos, por via da propina. 
    Seja qual a origem do dinheiro serão pagos os impostos e multas, devidos à Receita Federal, e o restante passará a ser legal, em qualquer Instituição bancária, como uma poupança, resultante do esforço, preservação e renuncia dos donos da “legalista bolada...” A que penúria moral chegou o Brasil, ao anistiar associações criminosas e Caixa 2.


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