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  • O menino do buchão e as eleições na PB

    07/10/2014

    Todos nós quando pequenos, em vários momentos das nossas travessuras, dizíamos assim: dedos indicadores ligados... Parte aqui. Intriga oficializada, na maior parte, por dois ou três dias. Por serem banais. Outra perdurava por décadas. Como dizia minha avó Inésia. Menino danisco e genioso. Dependia muito do quebra-queixo, dos trocados pra comprar bombom e mariola. Maçã açucarada na festa de Nossa Senhora das Neves. Bola nova pra pelada, ou mesmo da bicicleta Bristol. Pneu com biscoito e farol. A intriga boa é para as crianças, não levam a nada. São frutos das reações em face de conflitos egoístas da fase, contrariedades, e as conseqüências, à época, não contribuíam para o avanço ou atraso do país. E nem derrubaram a ditadura militar. E trazemos para nós adultos, não à volta a puerilidade, vez por outra, o que é fantástico. Muitos monstros por aí soltos na buraqueira não conseguem. Vem no pacote à raiva, o rancor, sentimento de vingança construído pela educação do cabra macho. Levou uma tapa, manda dois. E não chore, apanha lá e cá. É fato, Ricardo Coutinho se aproveitou da ingenuidade dos “cardeais” do PT. Balão bonito e colorido. Ri à toa pro 2º turno. Vai lançar a rede de arrasto. Bateu em Dilma como se batia em ladrão novo na Central de Polícia no lado histórico da linda cidade de João Pessoa. Nas delegacias da Paraíba, no Brasil inteiro. Ficavam aos pedaços. O deputado petista reeleito merecidamente Luís Couto é que diga. E diz todos os dias sobre os desrespeitos aos direitos humanos. Tem uma atuação brilhante. Muito próximo de Ricardo, alguma vez, um conselho no que toca ao autoritarismo que caracteriza o menino do buchão, que trouxe tudo pra adulto. A Paraíba, o PT, por uma questão moral deve repudiar todas as formas de perseguições, assédios morais, demissões por interesses contrariados, que tem caracterizados gestões do partido não só aí, em várias no Brasil. Não construímos o PT com o opressor carimbado na bandeira. Pra ter esse tipo de comportamento deplorável. Wellington Dias eleito governador do PI em 1º turno, agora no 3º mandato, nunca perseguiu ninguém. Faz obra em regiões de adversários, termina obra no quintal deles em plena campanha eleitoral. Por isso mesmo que é querido nesse calor de 40 graus. É fato: a votação de 1.166.632 paraibanos (as) em Dilma (55,61% dos votos válidos) derrotou os ataques violentos a Dilma. Na linha de frente comandada por Ricardo. Na retaguarda o PT da prefeitura, aliado fiel, fazendo de tudo pra não contrariar o Mago, o feiticeiro dos acordos. Você hoje pode dizer com segurança, é real. Você viu o prefeito do PT nas diversas manifestações da campanha de Dilma na Paraíba? A resposta é... “Eu não vi não”. Inacreditável, inaceitável. Uma taca com diferença de 676.116 votos com relação ao segundo colocado, o jardineiro do ódio e da mentira Aécio Neves, candidato de Cássio, teve 490.516 mil votos (23,38% dos votos válidos). Marina mamulengo ficou em terceiro lugar com 393.390(18,75 % dos votos válidos). Uma composição aligeirada, desprovida de uma discussão mais aprofundada de princípios, deixou o PT sem um palanque pra presidente Dilma. Nenhuma vitória vem de lá. Qualquer quadro social do partido poderia ter sido eleito senador. Nadja Palitot ou Luís  Couto, ou a finada senadora Vassoura. De quando em quando escuto o trote do cavalo. A Onda Vermelha elegeria em uma coligação do partido. E pela votação que teve Dilma, não deve nada a prefeitura de João Pessoa. Nem um simples IPTU. Deve aos milhares de militantes aguerridos do partido, que a duras penas fizeram a campanha de Dilma contra tudo e contra todas as formas de sabotagem. Inclusive aos próprios candidatos do partido. Devemos ao povo paraibano que votou no avanço da democracia. Por essa lógica o PT não deve compor com Ricardo no 2º turno. Ou em outra perspectiva, de enfrentar Cássio/ Aécio, admitindo uma coligação do PSB com Dilma agora no 2º turno, a necessidade de uma base parlamentar no Congresso. Vários defenderão os acordos. Ricardo fará a campanha, por uma necessidade de se eleger. E ganhará as eleições com o apoio do PT. Com relação aos outros acordos, cumprirá após ser batizado e afogado por um pastor bom. Por 20 vezes nas águas do Rio Sanhauá. A decisão é sua. De mais ninguém. 


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