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  • O infiel

    07/12/2015

    Passe a borracha e o corretor na trajetória de Michel Temer. Joguem na lata de lixo as acusações que recebeu propinas no Porto de Santos.  Que ele conhece Fernando Baiano, Jorge Zelada... Que não é um vil Golpista, que alguma vez viu o Cão chupando manga. Temer é presidente do PMDB desde 2001, muito tempo para não ter visto nada no arrasto das verbas públicas e políticas de chantagens que têm caracterizado o PMDB por décadas. E, a maior delas, se consuma na traição vergonhosa a presidenta Dilma no atual momento político. Um bordel de aluguel. Vem da obscuridade como carregador de mala no passado, foi crescendo nas macabras como se diz na Paraíba. É um dos principais mentores do Golpe, talvez o articulador maior. Não tem como negar. Pode até recuar na Irmandade dos Conspiradores, em o povo brasileiro no acordar do estado letárgico olhar a folha corrido dos gatunos, tomar as ruas, e começar o pego para capar. Em dependendo do Supremo a Constituição brasileira tem agora, mais do que nunca, a serventia para enrolar pastel nas lanchonetes chinesas. Cada página chora de indignação todas as vezes que os “Sábios” subvertem o rito processual legal. O Supremo Tribunal Federal, no parecer de Marcos Aurélio de Mello, fez a sua beatificação (de Temer) em face de acusação de propinas nas licitações do Porto em 2002. O mesmo ministro que aceita como normal o Golpe Santo de São Cunha. Para o registro na história do maior engavetador em defesa dos interesses da Elite, isso mesmo, o tenebroso Geraldo Brindeiro fez um brinde e trancou o caso na gaveta, com cadeado de cadeia de uma cidade qualquer do interior do Brasil. É por demais estranho, escabroso, que o Supremo tenha colocado um freio nas sandices de Eduardo Cunha no festival de bandalheiras na Câmara dos Deputados, faz poucos dias, e agora acovardado permita um marginal tentar destruir o Estado de Direito. Temer o traidor conversou com alguém de lá? A valentia, a bravata na prisão do senador Delcídio Amaral tem relação com o cântico de que diversos ministros mantêm rodas de bons papos e encaminhamentos com os representantes da escória da delação? Não tem como negar, é cristalino o conteúdo de classe da justiça brasileira na defesa da Elite, bandidos ou não provenientes dela, no geral, têm os mesmos direitos. A impunidade vergonhosa com a conivência da justiça. E, no Supremo, os meliantes conhecidos dizem assim “ajeita aí meu irmão, se o processo for para lá”. Deixa rolar. É impossível aceitar que ministros de lá sentem em cima de processos prescrevendo, escondam provas que inocentariam pessoa que apodrecem nas prisões pela covardia que os caracterizam na condução do processo legal e enfrentamento das forças obscuras. Já cinicamente não se escondem. Não tem como negar, condena sem provas vários; deixam outros impunes por centenas de crimes escritos na testa de cada marginal. Escandalosamente serão parceiros do maior crime contra a democracia a duras penas conseguida. É sintomático o comportamento do Supremo no Impeachment de uma presidenta de conduta ilibada, eleita democraticamente, e até o momento, as carícias vão para  um ladrão que preside uma das mais importantes instituições do Estado Democrático. O infiel, o líder golpista Temer já negociou com o Supremo? Nas mãos do ministro Luiz Edson Fackin a última e decisiva possibilidade contra o ato abjeto de Cunha e Temer contra o país e o povo brasileiro.


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