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  • Acorda pra cuspir, cabra da peste!

    10/09/2015

     É razoável, devemos aos nossos princípios, respeitar as diversas manifestações e protesto no regime democrático, contra até a vestimenta de São Francisco de Assis. Excetuando àqueles, daqueles que confundem o desenvolvimento e avanços do país, e se sentem ameaçados (nos seus feudos) pelas políticas sociais que aboliram, entre outros, o desodorante Alert Limão... E no sovaco a fragrância dos perfumes e desodorantes franceses, nos Shopping e aeroportos do país. Um mutirão dos antes deserdados.  Adeus! Meu Pau de Arara. No período da Ditadura Militar, certamente o pau de arara dos abestalhados, que nas ruas agridem a mãe dos outros, seria o da tortura, na volta da ditadura que almejam. No cabaré do tudo pode (o STF, STJ, TCU, PF...), Com septicemia, estado terminal no diagnóstico. Operados por médicos do PSDB, instrumentalistas do DEM, PMDB, Solidariedade, outras siglas de aluguel das camadas dominantes, e agora José Maria (PSTU), ou Zé Mané. Metem os dedos podres, que nem fizeram na convalescência de Tancredo Neves para assumir Sarney. Dizem que o finado Antônio Carlos Malvadeza, outros mais à época, na UTI, parecia o dedo na panela do doce de leite. Não tem ferimento que cicatrize. Michel Temer não é boa bisca, na hora do bote um cangapé, como dizia a vó Inézia. O cabaré que agora aflora nas relações que vem de década permeando os protestos, mais intensamente na conjuntura atual contra Dilma. Na verdade em favor da corrupção dos líderes deles. Destaque para os três C: senador Cunha Lima, senador Aécio Cunha e o presidente da Câmara mais golpista da história de lá, o inquisidor Eduardo Cunha. São os marginais políticos travestidos de heróis atirando de AR-15 todos os dias na democracia brasileira. No combate as forças de esquerda, particularmente ao PT, que precisa tirar novamente a Carteira de Habilitação e dirigir sem a embriaguez do poder. Por mais de uma década nos salões da governabilidade e arapucas das camadas dominantes, não respeitaram a Lei Seca. E nem ao menos foram um forró pé de serra. Na Serra da Borborema, na bela cidade de Campina Grande, onde mora o senador Cássio Cunha Lima, o inimigo número um do Programa Mais Médico. Tripa assada, macaxeira com inhame, feijão com charque com as camadas subalternas. Nem pensar. O arrumadinho foi outro, com outros. A festa de milhares de petistas metamorfoseados e cooptados para os salões Vianenses explica um pouco, mais do que menos de 80% da apatia na visão do fogo da intransigência que vem contaminando o Brasil. Plena, geral e irrestrita liberdade das Elites de pregar a exclusão, o preconceito contra as camadas populares. Preconceito na formação das personalidades dos brancos e engomados da mãezinha, painho, muitas vezes pai também do filho da empregada estuprada, escrava da copa, da cama e da cozinha, que agora têm direitos. Assim não dá dizem “eles”. A educação do malfeitor travestida, embutida no quarto mais escuro que esperou o momento de explodir, em parte pela mansidão da Direção do PT, que não reage à altura do momento delicado, perigoso, criado abertamente pelas forças golpistas. A reação é pífia. O prefeito do PT de João Pessoa de mãos lavadas, com a água da Lagoa. Ficou com Pilatos ao invés de Dilma. Que não fale mal da mãe da gente. Todos nós quando pequenos tínhamos um código, falou na mãe o couro come. Pode um pesquisador/ doutor encastelado na Torre do Conhecimento, que se esqueceu da militância de antes, que comeu o pão que o diabo amassou na época da ditadura militar, e agora come faisão, sem se posicionar em favor do processo democrático. Pode balançar a calça de fundo mole, sair dos gabinetes refrigerados, e conclui: 90% das brigas de garotos/adolescentes passavam pelo “filho da puta”. Chamou, tome um, tome dois no pau da venta. Eles da Elite e os carregadores das pastas dela tem esse comportamento de agredir a presidenta Dilma com palavras de baixo calão, acostumados a tratar as esposas ou companheiras da mesma forma na relação do macho, em que o casamento se mantém por conveniência. Os xingamentos nada mais são do que a exteriorização do que fazem normalmente em casa com as mulheres. O advogado “pinel” que ameaçou cortar a cabeça da presidenta, pelo menos esse, prenderam. Tem milhares de militantes, agora acocorados debaixo da mesa, e ao invés do peso na consciência, por não lutar na defesa do Estado Democrático contra os golpistas, o que efetivamente pesa é o contracheque no bolso. Não tanto por salários que se equiparem aos do Supremo, dos Tribunais Superiores, do Congresso Nacional, ou o do próprio juiz Moro, o inimigo número um do devido processo legal e praticante da tortura psicológica maquiada de Delação Premiada. Acorda pra cuspir, cabra da peste!

    Por Renato Uchôa (Educador)

     

    Por Ana Paula Romão (Educadora)


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