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  • A história e o mito

    19/01/2015

     Escusam-se, mas o PT, Lula e Marta, Dirceu, Dilma e Suplicy, entre os maiores, remontam sua origem ideológica a Roma e Meca, à submissão partícipe, ao suborno e fuxico sacerdotal e palaciano das cortes imperiais. Atualmente agem como covardes agentes da mercancia, em detrimento do Estado Nacional. Um perigoso e ridículo exército de mercenários, de Bancaleone, ou de Templários. 

    E dá pra notar a esnobação dessa gente. Tentando afirmar-se, como o instrumento ideológico realizador da “Justiça social”, o PT repete fracassados momentos de busca do equilíbrio, nos confrontos entre grupos definidos na história. Para falar em tempos recentes, lembro o fourierismo, e o sindicalismo de Lech Walesa. Enquanto isso desfila vaidosa a agremiação em conclaves internacionais, negocia, esgota irresponsavelmente as potencialidades, as forças da nação.
    Falseando a realização e divulgação dos fatos e recorrendo à busca de heróis do passado, este partido político motiva a massa ignara e sustenta-se intelectualmente, na divulgação de conceitos atípicos nos métodos de conhecimento, aplicados à prática social, por saber que o povo gosta disto, de esquisitices como usar o boné, inexplicavelmente, com a pala para trás. Mas o tropeço não se faz esperar.
    Em erudito, interessante e extenuante trabalho de análise e de pesquisas comparativas, de ideologias e sua vigência motivadora no campo social, Thomas Sowell, da UCLA-USA, descreve e destaca equívocos e características da sociedade ocidental na prática administrativa, em contraposição ao pensamento dos intelectuais, direi melhor dos teóricos das ciências humanas na formulação de sua política econômica. Paradoxos e incoerências assim, mostram a dificuldade do equilibrio em conflitos radicais.
    Assim, como intelectuais atrapalhados ditos “ungidos”, com o seu nome procuram fixar uma época, o governo chamado da “inclusão”, quer através de qualificação definida em lei, ou da concessão de meios escusos que facilitem o trânsito do indivíduo de uma para outra área, operar transformações, a despeito de frustrações anteriores. 
    Afinal em que mundo vivemos, cabe perguntar. Militam na sociedade em desevolvimento quadros distintos: uns defensores de mudanças, outros de manutenção do status quo, o que distingue as pessoas, cuja surpreendente contradição entre o pensamento ungido e as instituições, produz nesta área da sociedade as contramãos da história. Pensamos e falamos uma coisa e praticamos outra.
    Chego à questão religiosa, que inquieta a sociedade, de crenças, da minha formação cristã. A Bíblia Sagrada, em virtude de leituras mal digeridas − tornou-se um híbrido literário e antropológico – explica os valores astrológicos. Um livro monumental que fala da origem do mundo e do homem, das tábuas da lei, da vida de pessoas, de sacerdotes, juízes e reis, de nações, do céu e do inferno, de Satanás e de Jesus que se constituem em modelos, impossível submetê-lo a tais excrescências.
    E tem mais. Daí decorre o Zodíaco com os signos e as confirmações factuais dessa categoria de pessoas, de instituições, de ciclos do pensamento, que a coletividade vive, revive, aceita e reverencia. Loucura minha? Procurem em Edir Macedo, em Malafaia, no negão Waldomiro, e, mediante pagamento até com cartão de crédito, encontrarão a escada para o céu. 
    A razão, pois, nasce da dúvida. Daí a minha busca. O Cogito ergo sum, de Descartes, que pretendia fundamentar o conhecimento humano em bases sólidas e seguras, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro, que justificam, entretanto, a prática viciada e vitoriosa do exercício do poder. A dúvida o levou a tanto, ensinam os exegetas. Mas o PT não é razoável. Ele criou as chamadas “cotas” para corri gir a ordem natural dos acontecimentos e situações que explicam o desenvolvimento das relações sociais. 
    Para mim, a maior das dúvidas, ou seja, a existência de Deus, se ele existe ou não existe, perdura na roleta de emoções que desconhecem leis e regras. Impossibilitados de explicá-Lo intelectualmente, inventamos o dogma como elemento fundamental do conhecimento, para aceitá-Lo? Uma desa-fronta, um desagravo? 
    No imediatismo da turbulenta modernidade, prefiro abster-me de tais lucubrações, e fico com o meu amado Jesus Cristo, entrevisto desde a mais tenra idade, no conhecimento da vida e do mundo. Amar ao próximo como a si mesmo − sobrevive como história e mito. Assim aprendi também na velha Faculdade de Direito do Recife, quando os cientistas da Lei ensinavam que a sociedade dos homens, regida pelo Direito, fundamenta a frase de Aristóteles que ensina não ser o homem o único animal gregário, mas o único político. Só o respeito ao dogma, ao divino o salvará. 
    O resto é a luta pelo poder e pelo dinheiro, que está na ordem do dia do PT.

     
     
     
     
     


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