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  • Para Inaldo Leitão

    11/01/2015

     "INALDO LEITÃO A famosa “Rede Social” que asseguram, elegeu um negro presidente do racista EUA, permitiu o meu reencontro com o pensamento político do conterrâneo Inaldo Leitão. Ele com as suas e eu com a minhas ideias. Ele firme no seu “cada qual” e eu enveredando por outros caminhos do meu pensa-mento “cada qual”. Comentarei de leve. Como fala o povo, com frases esquisitas e pertinentes quanto à rea-lidade, no meio onde passei a viver nos últimos quarenta anos de minha vida: “cada qual com o seu cada qual”, repito que é verdade insofismável. Melhor explicando: a consciência de classe dita pensamentos e ideias a ela inerentes. É o caso dele e o meu também. Inaldo pertence a uma das ricas e tradicionais famílias autóctones, eu de um ramo imigrante da minha família, marcada pela decadência e perda da fortuna em bens e tradição política na chefia do lugar, restando-lhe a crônica do destaque no passado cenário es-tadual. Inaldo, naturalmente, sempre defendeu privilégios, alcançou des-tacada posição na política estadual, chegando ao governo do Estado. Eu militante da magoada classe média onde me encontrei ressabiado, frequen-tei salões e côrtes, disputei a inclusão entre os privilegiados, hoje pobre moro no mato. Mas dei duro, e conquistei dos ínclitos clãs e geração de altos infantes, como diria Camões, algo representativo na minha passagem na cena social. E tudo partiu objetivamente do apoio decidido da área propriamente domes-tica e familiar de Inaldo com largo prestígio na cidade e na região. Pois bem. Pelas razões acima, hoje pensamos e temos ideias dife-rentes. Só um exemplo, a avaliação e nominação de momentos hitóricos nacionais, especificamente na presença de Fernando Henrique Cardoso, com-provadamente um esquerdista de fachada, que será contestada, mas dele não me afasto. E acrescento a questão da Paraíba. Vejamos Inaldo no Facebook: 7 de janeiro às 13:38 • “BIRUTA DE AEROPORTO O eleitor paraibano está feito biruta de aeroporto: sabe pra onde foi nas últimas eleições, mas jamais saberá onde estará na próxima. Em 2010, Ricardo Coutinho, Cássio Cunha Lima e Efraim Morais armaram o palanque para enfrentar Zé Maranhão, Wilson Santiago ,Vital do Rego e o PT Em 2014 foi a vez de Ricardo Coutinho, Zé Maranhão, Vital do Rego e o PT armarem palanque para confrontar Cássio Cunha Lima e Wilson Santiago.” Meu comentário na mesma data no Facebok: Eilzo Nogueira Matos “ Ricardo é esperto, safado e competente nas suas ações. Nada de socialismo mais. Sabe que a Globalização é fruto do neoliberalismo, que tem na supremacia do Mercado a sua realização. Conhece a cotação, a potencialidade eleitoral do momento, o valor de cada liderança no balcão de negócios, regateia paga o preço, ganha a eleição. Assim será enquanto prevalecerem os preceitos de Ali Babá.” Inaldo escreveu: “marcante: pelo desenvolvimentismo; Fernando Henrique Cardoso” Meu comentário: ”Acompanhei através da imprensa, o trágico e doloroso processo de privatização de empresas públicas nacionais, com a submissão do governo brasileiro às normas do "neo-liberalismo" que entregava o destino da população de todo o mundo ao Mercado Global. Aqui foi perpetrado o maior e mais vergonhoso assalto ao patrimônio e honra de uma nação, preci- samente no governo de Fernando Henrique Cardoso o mais venal e achaca-dor propineiro de todos os tempos no nosso país. Denunciei a ação lesa pá-tria iniciada com Delfim Neto e sua gangue na ditadura militar. Nos meus arquivos tenho esses documentos. Pronunciei palestras na "tribuna do povo" na Câmara Municipal de Sousa contra a privatização da SAELPA e do Banco do Estado da Paraíba. Alertei sobre o erro da estratégia ou mancomunação do PT com Lula à frente, assinando a "carta ao povo brasi-leiro" aderindo às teses de FHC. De lá pra cá a soberania nacional sobre os seus negócios desapareceu. Tenho em meu poder dois volumes de "O Brasil Privatizado", do jornalista Aloysio Biondi que detalha o procedimento legal e corrupto da venda do patrimônio nacional a preço de banana, como o pai de família empobrecido vende a honra da filha menor para a feira da semana. Na verdade é muito descaramento aceitar estatísticas fabricadas isoladas, contrarias ao interesse coletivo, nacional, como identificadoras do desen-volvimento. Beneficiam na verdade, os que manobram o Mercado.”"


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