Página inicial


  • Avacalhou geral

    06/12/2014

     

    Procuro na história, para meu convencimento, e também na literatura, por hábito, modos de conduta moral de personagens que figuram na cena social. Na Bíblia, em Dante, Shakespeare, Balzac, Eça, no nosso Machado, todos enfim, cuidam ou descuidam da moralidade pessoal ou do comportamento ético indispensáveis na vida pública. É o que se discute no mundo inteiro. Mas para o governo do PT o Brasil está fora dessa nomenclatura. Aqui prá nós: avacalhou geral. O quadro nacional certamente me inquieta. Ruge a garganta rachada do senador Humberto Costa e se levanta mais o nariz arrebitado da senadora Gleisi Hoffmann, certamente perfumados, “produzidos”, cuidando da elegância palaciana, do desfrute do mando e do poder. O PT tirou-os da pobreza. Assim impressionam a chamada massa ignara. Justo porque sabem que pobre sonha com riqueza, ama e cultua o rico como tipo ideal de beleza, felicidade e realização pessoal. Ontem, seguidos por outros parlamentares, de preço tabelado legalmente pela presidenta (estudanta?) debulharam na tribuna do senado, regras inéditas e insólitas na afirmação da moralidade, da falta de decência como metas e resultados da ação do governo federal na construção de uma verdade com vistas ao bem estar nacional. Encanta e assaca e epistemologia petista, acima da reles ciência acadêmica, numa investida tragicômica. Pois bem. Vem de longe esta prática malsã, mas nos governos do PT contrariando essas regras., chegamos a avacalhação geral O excesso de gastos (39 ministérios 39000 gratificações) e a submissão do nosso país a critérios do interesse financeiros da Banca Internacional (desindustrialização), determinaram a ocorrência de um profundo processo de corrupção na prática administrativa, na tomada de posições em qualquer ajuste envolvendo o poder público e instituições públicas ou privadas nacionais e estrangeiros. Resumindo: Um bravo e destemperado advogado, numa roda de causídicos famosos, liquidou numa frase a momentosa questão nacional, que todos conhecem e fingem que não, no tocante a atividades e serviços em marcos regulatórios ou não a cargo do poder público em departamentos administrativos ou empresas, autarquias e burocracias outras. Falou alto e grosso: “Todos sabem que no Brasil, não se coloca um paralelepípedo no calçamento sem pagar ou receber comissão.” Não se trata somente de Friboi, Eike Batista e congêneres. Porventura Lula, Dilma, os preclaros senadores, a corja petista ignoram esta malsinada realidade? Acredito que não. Eles patrocinam tal procedimento. Eles o ampliam. É o que resta provado. E para confirmar a avacalhação geral, o hiperfamoso delator premiado Paulo Roberto Costa, afirmou que no Brasil tal procedimento vem de longe, e eu completaria da dependência colonial. Depois da consagrada política lulista de “tapar um buraco e destapar outro”, marca da velhacaria, e sair de uma dívida que pagava juros de 1% para outra de mais de 11%, e ser elevado por este fato a condição de heroi nacional, pouco ou nada mais há a fazer."
     


    Voltar