Na verdade são os debaixo que chegam e veem com muita sede ao pote. Os de Lula impossibilitaram, além dos seus delitos conhecidos, o balanço econômico-financeiro anual do Governo Dilma. Quer a presidenta (estudanta?), como afirmou o senador Cristovão Buarque ontem em sessão no senado, mudar a contabilidade pública (LDO) para incluir como saldo o que deve arrecadar no próximo ano, e como despesa o que será aplicado em obras também no ano vindouro.
Por seu turno o governador Ricardo ficou calado com a boca aberta, quando o senador Cássio Cunha Lima argumentou: "Este governo funciona como aquele sujeito que bate a carteira e sai gritando: Pega ladrão! Pega ladrão!”, e o seu opositor silenciou. Isto antes de se reportar a um dos mais graves episódios que foram alvos de denúncias na atual campanha, como o famoso “inquérito do propinoduto” – que trata do envolvimento direto de casos de propina do irmão do governador (Coriolano Coutinho) e secretários de Estado que precisam, sim, ser debatidos, pela gravidade do fato. Li na rede social.
Segundo tinha afirmado Ricardo Coutinho ao longo do primeiro turno, ele tinha encaminhado o documento ao Ministério Público, mas a instituição desmentiu o procedimento, no início desta semana.
Cássio lamentou que, a exemplo desse episódio, existam tantos outros fatos nebulosos na atual gestão, envolvendo compras suspeitas, licitações irregulares e um sistêmico processo de deterioração dos procedimentos administrativos à luz da ética e da licitude.
Lulistas e Ricardistas sem possibilidade de defesa, aludem simplesmente a erros e crimes contra a administração pública praticados por outros governantes, como se tal argumento os eximisse de culpa.