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  • Pela memória

    09/01/2019

    Ao ser convocado por Ernani Sátyro para a Secretaria de Administração, encontrei ali uma Assessoria do melhor nível: Luiz Albuquerque, Bosco Pereira, Djaci Ferreira, sob o comando do meu colega da Faculdade, Elcir Dias.

    Por força de ser sumeense, mantenho constante contato com Bosco, quando de suas estadas na Capital.

    No último, me trouxe uma Crônica de sua autoria sobre um célebre encontro de Bandas de Música no Cariri paraibano.

    Em homenagem à sua inteligência que o faz cultor das Letras, vou tentar resumi-la neste pequeno espaço. O episódio foi em São João do Cariri, em 1954.

    O ponto alto da Festa foi a presença da Orquestra Sinfônica da Paraíba, regida pelo Maestro Joaquim Pereira, enquanto o Maestro Antônio Josué regia a Banda de Música de Sumé.

    Nosso Maestro Antônio Josué determinou a execução do Dobrado Aniversário, tocado por trompetes, com pequenas intervenções do Bombo, acionado por Zé Santos.

    Ocorreram interrupções, o que ensejou uma imediata apresentação da Orquestra Sinfônica da Paraíba, por todos aplaudida.

    Em seguida, houve uma Missa Cantada pelo Coro da Igreja Matriz, cabendo ao Maestro Joaquim Pereira acompanha-la na Serafina, havendo sério problema na Escala desse Instrumento.

    O Maestro Antônio Josué assumiu o seu comando, o que deu seguimento à Cerimônia Sacra, face à sua consolidada prática, quando de suas visitas à Capela de São Sebastião, do Feijão, do Coronel Sizenando Raphael.

    Natural que a crônica de Bosco Pereira para mim representou um extraordinário registro de um dos mais belos momentos da História de Sumé e do Cariri paraibano, de que é detentor aquele ilustre Sumeense.

    Daí a minha permanente insistência para que ele escreva um Livro sobre os inúmeros Episódios daquela Região, e que, se não escritos e publicados, estaremos condenando o Cariri a imperdoável esquecimento de sua História.

    Bosco jamais permitirá tal atentado! 


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