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O acordão de Raniery
17/01/2017
Saiu da mente lúcida do jovem deputado estadual Raniery Paulino a ideia de congregar as maiores forças político-partidária em 2018 num só palanque.
Sugeriu ele, com o propósito de por um fim às divergências internas que começam a ganhar proporções incontroláveis na cúpula do PMDB, que o partido inicie o processo de entendimento com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) em torno da candidatura do senador Raimundo Lira ao governo do Estado no pleito vindouro.
Contemplaria o tucano e o socialista com as duas vagas no Senado e ainda deixaria a vaga de vice-governador em aberto para um possível entendimento com o PSD de Rômulo Gouveia e do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo. Claro que é muito prematuro para celebrar uma aliança desse porte. De qualquer forma, não deixa de ser uma proposta louvável e inteligente do parlamentar.
Se não conseguir unir outros partidos no projeto 2018, pelo menos já tem na figura do senador Lira a opção eleitoral para debelar a crise peemedebista. Ou pelo adiar por mais algum tempo.
NOMES O PMDB TEM
O ex-governador Roberto Paulino, que esta semana teve encontro com o senador Raimundo Lira, disse que o PMDB dispõe de bons nomes para apresentar ao eleitorado paraibano no pleito de 2018. Paulino citou, por exemplo, o senador José Maranhão e o deputado federal Veneziano Vital, como opções, mas vê na pessoa de Lira o nome mais agregador, conciliador, e que tem trânsito livre nas legendas hoje litigantes com o seu partido, como o PSB do governador Ricardo Coutinho.
AS QUEIXAS NO PMDB
Divergências internas no PMDB sempre existiram e continuarão a existir se todos os dirigentes e comandantes da legenda continuarem fazendo do partido uma extensão da sua casa. Celebram alianças, sem consulta às bases partidárias, convocam filiados, simpatizantes, que se expõem durante a campanha, mas na hora de socializar os cargos os beneficiados são os familiares do comandante. Essa é, pelo menos, uma das queixas que Lira tem recebido e deve sugerir essa mudança de conduta pela cúpula partidária.
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