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  • O nascimento de Jesus

    05/01/2013

    A vida de Jesus a partir de sua chegada, a 25 de dezembro, é contada, na Biblia Sagrada, no Novo Testamento, pelos evangelistas canônicos Mateus, Marcos, Lucas e João. Os Evangelhos apócrifos, ou escritos sem autenticidade comprovada, apresentam, também, fatos relacionados com a infância do menino. Os Atos dos Apóstolos contam o que sucedeu nos 30 anos seguintes após sua vinda à terra, na noite glorificada.


    As epistolas de Paulo citam passagens de Jesus nos lugares onde pregou. Em cartas aos Romanos, Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, Tito, Tessalonicenses, Timóteo, Fenelon e Hebreus, nessas mensagens, Paulo de Tarso, ao pregar o “amor genuíno” e os “dons do espírito” sagrou-se como o “Apostolo dos Gentios”, ao falar para multidões.
    Noticias não cristãs, porém, do tempo em que o filho de Deus viveu, estão nos escritos de Josefo, que nasceu 37 anos d. C; nos de Plínio, o Moço, por volta do ano 112; de Tácito, 117 e Suetônio, 120 anos após o nascimento do Redentor da humanidade.
    No entanto é nos manuscritos dos evangelistas Mateus e Lucas que se têm melhores informações sobre a origem e as obras do predestinado que nasceu de uma jovem da tribo de Judá.


    Desposada com José, um homem justo, viúvo e pai de 6 filhos, entre eles o caçula Thiago, criado por Maria, com amor maternal, dai Jesus o tratá-lo como irmão, pois com ele convivera até sua adolescência. Em Atos do obreiro São José, estudiosos como Euzébio, Orígenes e Cipriano fazem referências ao seu trabalho como carpinteiro, arte que ensinou a Jesus. Segundo a tradição cristã José nasceu, no século I a.C., numa tribo de Belém de Judá, na Judéia, e sua nobre ascendência está na casa do rei David de Israel.


    De acordo com a tradição oral e impressa, o artífice da madeira fora designado por Deus, para casar com Maria, consagrada no Templo de Jerusalém, para ser a mãe do Salvador. Obediente a determinação do Senhor José levou sua família para morar em Nazaré, na Galileia. Ele foi mais feliz que sua esposa Maria, ao ser poupado de assistir a crucificação de seu amado filho do coração.


    Rememorando esses acontecimentos que me transmitiram a sabedoria popular e as aulas de catecismo, guardo deles uma visão carinhosa, que afaga meus dias atuais.
     

    Lourdinha Luna é membro da Academia de Letras de Areia e da AFLAP
     


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